Refira-se que dos novos salários mínimos acordados ontem, o sector de Produção Distribuição de Electricidade, Gás e Água é que registou maior reajusto (29.8%), sendo que os trabalhadores deste ramo passam a auferir um salário mínimo de cerca de 2.138,59 MT.
Blog do jovem economista e politico Basílio Muhate - o canto onde o país real, as teorias e as políticas economicas se cruzam. Rabiscando a Economia de Moçambique.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
A OTM diz que o novo salário Minimo não compensa
Refira-se que dos novos salários mínimos acordados ontem, o sector de Produção Distribuição de Electricidade, Gás e Água é que registou maior reajusto (29.8%), sendo que os trabalhadores deste ramo passam a auferir um salário mínimo de cerca de 2.138,59 MT.
Economista Adriano Maleiane nomeado PCA da Visabeira Mocambique
O Comité de Gestão daquela empresa fundamentou a medida com a grande quantidade de novos projectos e investimentos que acontecerão a curto/médio prazo no nosso país. Para a Visabeira, “com a presença do Dr. Adriano Afonso Maleiane não só alinhamos a nossa estrutura de gestão com as melhores práticas internacionais, como temos oportunidade de poder passar a contar com o contributo de uma personalidade de grande prestígio e competência, nacional e internacionalmente reconhecidos”. Licenciado em Economia pela Universidade Eduardo Mondlane, o novo presidente não executivo da Visabeira Moçambique S.A. é Mestre em Economia Financeira pela Universidade de Londres. Exerceu diversas funções oficiais, nomeadamente director nacional de Economia Agrária no Ministério da Agricultura (1983-86), administrador do Banco de Moçambique (1986-1991) e, sucessivamente, vice-governador e Governador do Banco de Moçambique (1991‑2006).
terça-feira, 22 de abril de 2008
Salário mínimo por sectores em Moçambique
Os sectores que compreendem o novo critério de fixação de salário mínimo são:
Sector 1: Agricultura, Pecuária, Caça e Silvicultura;
Sector 2: Pescas;
Sector 3: Indústria de Extracção de Minerais,
Sector 4: Indústria Transformadora;
Sector 5: Produção Distribuição de Electricidade, Gás e Água;
Sector 6: Construção;
Sector 7: Actividades dos Serviços não Financeiros;
Sector 8: Actividades Financeiras;
Sector 9: Administração Pública, Defesa e Segurança .
segunda-feira, 21 de abril de 2008
impacto da Globalização nos Negócios Regionais (Africa Austral): Prós e Contras
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1. Sumário Executivo
O objectivo deste ensaio e de indicar os caminhos tomados e a tomar pelos parceiros de negocios na regiao por forma a aproveitar os adventos da Globalizacao. Um passo fundamental é a noção dos prós e contras criados pela Globalizacao para a criacção e desenvolvimento dos negocios regionais. Um ponto importante neste artigo é qual é o papel de organizações não governamentais para a melhorar as oportunidades de negócios bem sucedidos e como estas organizações se podem fortalecer no processo de facilitação e suporte do sector privado corporativo.
Introduçao
A Globalização é um processo de integração económica, social, cultural, política, com o barateamento dos meios de transporte e comunicação. Esta reduçao de custos de trasnporte e transaccao ocorreu no século XX e beneficiou mais aos países desenvolvidos. Grande parte dos países desenvolvidos ou do ocidente estavam integrados em grupos regionais ou movimentos regionais coesos e que rápidamente procuraram a homogeneidade. A Globalização permitiu a abertura de países do terceiro mundo para o exterior. No entanto mercados internos do ocidente já saturados beneficiaram da abertura de outros mercados com novas oportunidades de comércio e exploitação de recursos e principalmente matérias primas.
A Globalização é acima de tudo um processo histórico que se consolida com a queda do bloco socialista e com o fim da coexistência pacífica. Formou-se um movimento único e o capitalismo neo-liberal. A ideia de um sistema único que assustou e continua a assustar muitos países e pessoas do mundo subdesenvolvido consolidou-se pela homogeneização dos centros urbanos nos quais as população urbana adquiriu hábitos comuns de consumo. Um ambiente favorável para a exploração de outros mercados e civilizaçoes atraiu muitas corporacoes e integrou-se dentro das estratégias de corporativas. No entanto cedo estas estratégias corporativas centraram-se na expansão para mercados diferentes e regiões geo-políticas mais carentes de fontes de investimento e de empreendedorismo. Grande parte dos negócios regionais bem succedidos surge na área das telecomunicações, eletrónica, e outros adventos tecnológicos que permitiram a regorganização geo-politica e a criação de blocos políticos e a miscelânia de culturas e hábitos e costumes. Na actualidade a globalização afecta a comunicação, comércio internacional e a circulação de bens e pessoas.
A regionalização e integração económica afecta os mundo de negócios e desta forma permite negócios mais rápidos, baratos e menos ariscados. A globalização permite que numa sociedade de conhecimento homens e mulheres de negócios, que estejam integrados ou não em corporações sejam bem sucedidos e tenham acesso a melhores condicoes de investimento e a bons negócios. Nações melhor integradas tanto em grupos regionais mas acima de tudo com os mercados internacionais ao “redor do planeta”.
O capitalismo foi um movimento que surge da ideologia. Um negócio regional bem sucedido requer mais do que pura ideologia. O surgimento de fundações teve no início como base o bem estar dos povos e nações. Negócios regionais resultam normalmente da criação de condições atraentes e que se enquadrem nos interesses e estratégias das corporaçoes multinacionais. Desta forma, a sociedade civil e as respectivas fundações tem um papel integrado para melhorar as condicoes de negocios regionais e o crescimento do nível geral de investimentos.
Um mundo globalizado pode financiar os “domestic imbalances” por muito tempo, mas nao elimina os riscos criados por desalinhos sustentabilizados das taxas de cambio nem pode sequer melhorar a pobreza das políticas macroecnómicas. Uma economia em desbalanço doméstico pode reverter a situacao se tiver acesso a mercados internacionais. No entanto, se este desbalanço se mantiver por muito tempo um dos primeiros constrangimentos é o aumento do nível de risco de investir na economia nacional. Negócios regionais são sensíveis a crises financeiras em economias pobres e pouco abertas ao comércio internacional. A ideia nao é apenas melhorar a capacidade de combater o risco na economia mas também de criar condiçoes para diminuir o risco de baixar o peso da moeda. Instituições internacionais agem a nível global e de coordenação com o objectivo de aprender lições importantes através da experiência bem como de usar esta experiência para ajudar no desenvolvimento de um sistema financeiro próspero. Outras instituições internacionais podem ajudar na melhoria de condições dentro da economia.
A globalização e o ciclo de negócios
A globalização permite a rápida circulação de pessoas e capitais. A globalizaçao aumenta a importamcia das economias regionais e transforma o processo de crescimento economico e aumento do fluxo de negocios interligado entre economias. A globalizacao resulta de mudanças significantes e em casos de sucesso permite o forte crescimento de negócios que originam comunidades vibrantes. A globalizacao e as suas consequencias directas permitem a reducao dos custos dos negocios relacionados com o trasporte de mercadorias, e os custos de transacao. Porém a globalizaçao nao permite apenas por si o aumento do numero de infraestruturas que facilita a iniciao de negocios no curto prazo. Desta forma a globalizacao pode ser desvantajosa para o ciclo de negócios. No entanto maior parte das barreiras que resultam da montagem de negócios regionais podem ser ultrapasasados por grandes negócios regionais. O maior constrangimento é a nao existencia de “staff” qualificado e de estruturas complementares. Uma abordagem governamental em relacao aos negocios regioanis e em geral bem vinda e permite uma criacao de negocios mais efectiva. Governos com maior experiencia e recursos tem vantagens comparativas em atrair grandes negócios regionais.
Nelson Maximiano
Economista
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Salario Minimo em Moçambique - Consenso na Concertação Social
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Economia de Moçambique Vs. China em ascenção e EUA em Recessão !!??
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Marketing ativo
In Rabiscos Económicos de Philipe Berman e Guilherme Stein
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Economistas dos CPLP: Integração Regional em Debate
Pese embora a integração regional para Moçambique leve-nos mais a uma integração na comunidade da Commonwealth por força geográfica e das relações que Moçambique tem com os Paízes fronteiriços, o factor lusofonia pode levar-nos àquilo que disse a Economista Miquelina Menezes, Presidente da AMECON na cerimonia de abertura do encontro, que a reunião representa uma troca de experiência destes países sobre os seus processos de integração económica regional.
Na ocasião tive a oportunidade de acompanhar atentamente o Ministro da Indústria e Comercio, António Fernando, que fez uma apresentação sobre a integração regional e o seu impacto em Moçambique, tendo apontado vários aspectos dos quais pude reter o papel dos corredores de Desenvolvimento de Maputo, Beira e Nampula para a economia nacional e a sua ligação com a economia da região e também a construção da Estrada Maputo-Witbank que reduziu as distancia e assim os custos de transacções entre Moçambique e a Vizinha África do Sul.
Portanto, a integração regional tem vantagens macro-económicas, mas também têm custos e é ai onde se encontra a questão central, a análise, por parte de economistas e académicos da relação custo-benefício quando se fala de integração económica regional, e temos o caso de Angola, que por enquanto ainda não aderiu à zona de comércio livre na SADC, como um caso de estudo para ser analisado no futuro. Será que Angola fez uma boa opção? Será que Moçambique no seu actual estágio, estará em condições de ser um país concorrencial ao nível da região?
Não é por acaso que o Presidente da República Armando Guebuza saudou a escolha do tema na sua intervenção, e disse que o debate levado à cabo em Moçambique, durante o ano 2007, sobre a abertura do comércio livre trouxe ao de cima várias questões económicas e Sociais e ainda há outros desafios pela frente tais como a união aduaneira e a união monetária. o Presidente reconheceu a complexidade que este assunto envolve.
sábado, 5 de abril de 2008
VII Reunião dos Economistas dos Países da CPLP em Maputo
Sob o lema “ Integração Regional e a Economia dos Países da CPLP”, este encontro, segundo a AMECON, constitui uma oportunidade única para que em conjunto, todos os actores do cenário económico do espaço falante da língua portuguesa partilhem os últimos desenvolvimentos das suas economias.
Temas a serem tratados:
1. Experiência da Integração Regional nos Países de Língua Portuguesa;
2. As oportunidades da Produção Nacional versus concorrência que resulta da Integração;
3. Desafios e Oportunidades da Integração Regional (a nível intra e internacional);
4. Efeitos ou reajustes sócio-econômicos de Integração Regional nos Países Membros
5. Livre Comércio Internacional e Desenvolvimento Regional
6. Desafios e Integração para o desenvolvimento
quinta-feira, 3 de abril de 2008
FMI congratula-se com crescimento económico de Moçambique em 2007
segunda-feira, 31 de março de 2008
Resultados Online das Eleições no Zimbabwe
Dentro do Zimbabwe, pode-se aceder ao website do Daily News, com informação actualizada, ou ainda o conceituado The Herald
quarta-feira, 26 de março de 2008
Dhlakama ABANDONA DELEGADO POLÍTICO EM HOMOINE
Mexidas no Ministério da Defesa em Moçambique: Tobias Dai sai e Filipe Nhussi Entra
terça-feira, 25 de março de 2008
Gilberto Correia novo Bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique
Será que os jovens advogados ... ????
segunda-feira, 24 de março de 2008
Eleições na Ordem dos Advogados de Moçambique
Que vença o mais votado !!!
domingo, 23 de março de 2008
Vergonha em Portugal: Professora e aluna violentam-se por telemóvel
Desejos de uma feliz Páscoa a todos !
domingo, 16 de março de 2008
Campo do Desportivo de Maputo Vendido por + de 60 milhões de Mts
Grupo Desportivo de Maputo
- Michel Grispos - Presidente de direcção
- Manuel Jorge M. Soares - Vice Presidente de direcção
- Óscar Castro Paul - Vice Presidente de direcção
- António Jorge R. Grispos - Vice Presidente de direcção
- Manuel Jorge Macome - Presidente executivo
- Janiel S. sales lucas - Director executivo
Esperemos para ver o que acontece nos próximos dias...!!!
sexta-feira, 14 de março de 2008
Privatizar TPM e introduzir o Metro de Maputo (?!?!)
quinta-feira, 13 de março de 2008
Relatorio dos EUA sobre Moçambique
terça-feira, 11 de março de 2008
Armando Guebuza Remodela Governo
Segundo comunicado da Presidência da República, Armando Guebuza, exonerou em despachos presidenciais separados, Alcinda António de Abreu do cargo de Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; Esperança Machavela, do cargo de Ministra da Justiça; António Munguambe, do cargo de Ministro dos Transportes e Comunicações e Luciano de Castro, do cargo de Ministro da Coordenação da Acção Ambiental.
No Lugar destes, o PR nomeou Oldemiro Balói para o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; Maria Benvinda Levi para o cargo de Ministra da Justiça; Paulo Zucula para o cargo de Ministro dos Transportes e Comunicações e Alcinda Abreu para o cargo de Ministra para a Coordenação da Acção Ambiental.
Vamos aguardar que os analistas políticos façam os comentários e opinem sobre estas mexidas,mas apriori dá para ver que Armando Guebuza até tolera, mas também tem limites....
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Fidel Castro renuncia !!
Vamos nos ausentar por uns 6 dias para dar uma espreitadela ao país real. voltamos em breve...
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Expulso semana passada do Partido ZANU-PF: Ex-ministro Zimbabweano candidata-se a Presidente
2. Makoni, segundo a fonte, diz que: "O nosso programa político começa por descrever o Zimbabwe de hoje uma nação triste, cheia de medo, uma nação em profundo stress, uma nação tensa e polarizada, uma nação com doenças e extrema pobreza. E isto define o trabalho a fazer".
4. Tsvangirai, o líder do MDC já manifestou a vontade de trabalhar com Simba no sentido de afastar Mugabe do poder.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Dia dos namorados !!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Trafico de crianças Vs. Direitos Humanos
Talvés seja necessária uma educação cívida sobre o conceito de tráfico para os menos entendidos na matéria. Solicitamos a quem de direito que o faça.
No entanto, ficou em bem patente a clara violação dos Direitos da Criança Moçambicana pela forma como aqueles meninos foram transportados, em camiões de carga, pela alimentação que tiveram ao longo do percurso e pela falta de atenção das pessoas que as levavam para Maputo, pois cometeram muitas irregularidades e inclusivé deixaram uma criança para trás sem se aperceberem (falta de cuidado).
Recentemente vi a Senhora Alice Mabota a vir em Defesa das crianças, voltando a tocar na tecla do tráfico sem factos nem dados concretos. Fiquei feliz por saber que a Liga dos Direitos Humanos está atenta a situação, pena que tenha vindo a público tão tarde. A sociedade já sentia saudades da Sra. Alice Mabota, sumiu durante algum tempo... Espero que não mude o discurso em relação à defesa dos direitos humanos, principalmente nos reclusos Moçambicanos como vinha fazendo ...
Mas enfim, os direitos humanos dos Moçambicanos tem que ser salvaguardados a todo o custo.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Ministerio da Juventude e jovens moçambicanos
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Solução para os preços dos "Chapa100": Subsidios aos transportadores
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Ainda sobre os preços de Transportes e Combustiveis: É preciso pensar-se no futuro !
Uma fonte credivel do ramo petrolífero assegurou-me ainda hoje que esta escassez de combustível em Maputo deveu-se ao facto de os principais fornecedores não terem distribuído o combustível nos dias 5 e 6 de Fevereiro nas estações de abastecimento de Maputo, devido à turbulência que se vivia na capital do País. Prefiriram evitar o pior.
Agora que as coisas estão mais calmas é preciso fazer-se uma séria e profunda reflexão sobre o futuro curto,médio e longo. Não se deve esquecer que os preços dos combustíveis estão a aumentar em todo o mundo, que os transportadores não estão a gerar lucros com as tarifas que aplicam, que o Governo deve encontrar uma alternativa viável que passe pelo subsídio ou outra acção de política orçamental ou monetária que ponha cobro a situação,e que os salários reais diminuem à medida que o custo de vida aumenta.
Que solução ?
Como tornar acessível o discurso político: falando sobre o futuro
A linguagem política não guarda qualquer semelhança com aquela empregada na medicina
O eleitor, por definição, não quer esperar pelos projetos que ele próprio escolheu
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Preços dos "chapas" já não vão subir por enquanto
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Presidente do Banco Mundial em Moçambique Vs. Tumultos em Maputo
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Mais um VW "carochinha" foi-se em Maputo
O Jornal noticias refere que o condutor sofreu ferimentos.
Esses carros .. .. .. estão a ficar escassos... !!
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Tráfico de Crianças em Moçambique, Religião, Sensassionalismo em alguma imprensa ou Mal Entendidos ?
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Tarifa dos "Chapa 100" afectam o Povo e a economia Moçambicana
O Povo não ficou para trás: O Bairro da Matola J, na província do Maputo, acordou em alvoroço ontem quando um grupo de transportadores semicolectivos de passageiros, da rota Matola “J”Mavoco, decidiu alterar a tarifa de passagem de 5 para 7.50 meticais, segundo o Jornal Notícias.
Ainda segundo aquele órgão de informação, a medida não foi bem acolhida pelos utentes, na sua maioria pequenos agricultores, que foram amotinar-se na terminal exigindo a redução do valor. Essa manifestação levou os “chapeiros” a pararem com a actividade e dezenas de pessoas a ficarem privadas daquele serviço.
Para os manifestantes, não se justifica que de uma hora para outra os transportadores alterem a tarifa porque os utentes daquela via não possuem muitos recursos para sustentar as viagens.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Conjuntura Económica e Financeira da Primeira semana de Janeiro em Moçambique
Os preços de alguns produtos básicos na cidade de Maputo, com destaque para o frango vivo, a batata-reno, carne de vaca e carapau, apresentaram uma tendencia de redução, depois da aceleração da inflacção verificada verificada na quadra festiva.
O Banco de Moçambique aponta no seu comunicado 01/2008 (1ª Fonte) para uma depreciação do metical face ao Dólar norte americano, provavelmente devido à elevada inflacção registada em finais de Dezembro último. Contudo as tendências de Davos, onde decorre o Fórum Económico Mundial, mostram uma direcção contrária da moeda americana.
Uma outra fonte nacional (2ª fonte consultada) aponta que o açucar branco, ovos importados, batata importada, farinha de trigo nacional, arroz extra nacional, frango congelado importado, farinha de milho nacional e cebola importada são aqueles cujos preços reduziram, não além dos 5% nos mercados de Maputo.
Por outro lado a minha 3ª fonte (23/01/08) aponta que a Cidade de Maputo registou na presente semana uma redução na oferta de produtos agrícolas comparativamente a semana passada e que nos últimos sete dias houve apenas entrada de milho adquirido em Manica e amendoim importado da Republica da África do Sul (RAS).
A questão que se coloca é: Quem é que manda na gestão de informação sobre os mercados económicos e financeiros em Moçambique. É necessário que se pense em melhorar as capacidades e a coordenação institucional entre os agentes (pelo menos os formais) que divulgam dados, por forma a que os investidores não fiquem tontos.
Banco Mundial elogia Moçambique na luta contra pobreza
Segundo o mesmo estudo, a maioria dos moçambicanos, mesmo os mais pobres, está a conhecer melhorias nas suas condições de vida, graças a rendimentos mais elevados e à posse de mais bens domésticos. O Banco Mundial destaca as áreas de serviços, agricultura e sobretudo da educação como as que conheceram significativos avanços.
O Banco Mundial sublinha no estudo que uma das grandes conquistas foi a frequência escolar ter aumentado significativamente entre 1997 e 2003, especialmente entre as famílias pobres e a diferença nas taxas de matrículas escolares entre raparigas e rapazes no ensino primário estar rapidamente a desaparecer, ultrapassando os velhos preconceitos sobre o interesse em educar as raparigas.
Redacção
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Forum Económico Mundial 2008 - Encontro da economia Global
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Posição de Moçambique no Ranking da Transparência Tnternacional
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
O Administrador de Palma, em Cabo Delgado e a moeda nacional
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Agricultura no Patio da Escola Industrial de Maputo ??
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Preço do arroz importado cai em alguns mercados depois da quadra festiva
Fonte: Quente-Quente nº 652
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Dr. Castel-Branco e o Desenvolvimento Economico em Moçambique
sábado, 12 de janeiro de 2008
Banimento de Músicas: Faz Parte da Revolução Cultural
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Paquistão e Kenya: Lugares Perigosos do Mundo
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
ALGUMAS MÚSICAS MERECEM BANIMENTO
A PRESIDENTE do Conselho Superior da Comunicação Social (CSCS), órgão com a missão de regular as mensagens transmitidas pela imprensa nacional, Julieta Langa, é de opinião que algumas músicas emitidas na “media”, particularmente na rádio e televisão públicas, deviam simplesmente ser eliminadas por colocarem em questão aspectos morais de certos sectores da sociedade.
“Há músicas que simplesmente não deviam passar. Aqui não há grande diferença como quando tu escreves um artigo (jornalístico) que incita a violência ou ao tribalismo, actos com consequências muito nefastas. Não pode ir ao público” , disse a fonte, falando à AIM sobre os conteúdos das músicas emitidas pelas rádios e televisões do país nos últimos dias.
Langa reconhece, porém, a importância da contribuição dos músicos jovens moçambicanos no enriquecimento da cultura local e no resgate de valores culturais há muito esquecidos. “Com a produção desses jovens, é possível preencher emissões de rádio ou de televisão durante 24 horas, realizar festas ou outro tipo de eventos, com recurso a música exclusivamente nacional de qualidade e de todos os ritmos”.
Mas afirma que nem todos esses números musicais deviam ser tocados nos espaços da programação da rádio e televisão públicas. Igualmente - acrescentou - existem aquelas músicas e vídeos que só merecem ser difundidas em circuito fechado.
“Como por exemplo, aquelas músicas veiculando mensagens com conteúdos que mexem com a sensibilidade sociocultural, pondo em causa os valores e princípios da ideologia educativa da maior parte das comunidades do país. É necessário que os “media” comecem a classificar o seu repertório de entretenimento distinguindo, claramente, o que é meramente pornográfico, erótico, romântico interventivo ou humorístico”, disse ela.
Em entrevista a revista moçambicana mensal “Prestígio”, o músico moçambicano José Guimarães, concorda sobre a necessidade de criação de uma instituição de censura para lidar com as músicas entoadas pelos jovens.
“Temos que fazer coisas com responsabilidade. Nada de andar a vulgarizar coisas sérias”, defendeu Guimarães, um músico com 39 anos de experiência, sugerindo que algumas dessas músicas devem ser tocadas apenas em discotecas.
Para Julieta Langa, o necessário não é exactamente uma instituição de censura, mas a (re)definição de parâmetros estabelecendo o que deve ser tocado e o momento apropriado da programação para o efeito, considerando a visão de todos os sectores da sociedade.
“As rádios e televisões devem guiar-se pelos princípios de pluralismo e da diversidade do público para quem servem, justificou a presidente do CNCS, vincando que maior responsabilidade recai sobre os órgãos públicos, Rádio Moçambique e Televisão de Moçambique, por estes emitirem os seus programas para todos os grupos sociais de quase todo o país.
Segundo ela, a Rádio Moçambique, por exemplo, já teve parâmetros do género no passado, sendo necessário uma simples questão de os recuperar e actualizá-los. Esta aposta seria fácil para a emissora pública nacional porque ainda existem os profissionais que implementaram estes parâmetros no passado.
A fonte avança a hipótese de os profissionais terem abandonado esses parâmetros por recearem ser considerados antidemocráticos e ultrapassados, caindo, porém, no erro crasso de permitir tocar todo o tipo de músicas sem olhar para o impacto que isso pode causar na formatação de comportamentos sociais e culturais da sociedade.
Mas a solução desse problema não depende apenas da ‘boa vontade’ das rádios e televisões. A Lei de Imprensa estabelece que o CSCS tem como algumas das atribuições, agir na defesa do interesse público e velar pelo respeito da ética social comum.
O CSCS é competente para abordar aspectos musicais, como parte das emissões, quando sejam difundidas nos media. Apesar de reconhecer que na generalidade a lei prevê estas competência, Langa afirma não haver regulamentos aprovados pelo Governo para orientar actividade do CSCS e permitir-lhe uma actuação sistemática e proactiva.
Igualmente, ela diz não existir capacidade técnica (em termos de equipamento especializado para captação de emissões) para realizar este trabalho, bem como é preciso haver coordenação com outros sectores de actividade, como é o caso de organismo ligados à área cultural.
“Vamos intervir quando houver meios para a instalação efectiva da capacidade necessária para o cumprimento da nossa missão constitucional. Desde a sua criação, o Conselho ainda não beneficiou da necessária atenção do Governo, como, por exemplo, para a sua profissionalização, definição do perfil dos seus membros”, referiu Langa.
Segundo ela, actualmente, os membros do CSCS encontram-se numa situação de conflitos de interesse, porque muitos deles continuam sendo jornalistas no activo.
“´É preciso uma harmonização regional da legislação que deve governar o Conselho. Há muita coisa que precisa de ser vista com atenção, por exemplo a definição de políticas a serem adoptadas para que o CSCS seja de facto uma instituição socialmente relevante”, desabafou a fonte.
Mas, com esses mesmos problemas, o CSCS já teve intervenções de vulto no passado, tendo tomado várias decisões, dentre as quais a paralisação da emissão de alguns itens publicitários considerados impróprios para o consumo do público. “No mandato anterior, do qual também fui presidente, houve um volume assinalável de intervenções do que a actual produção…”
“De facto durante esse tempo o CSCS foi visível e unido. Os seus membros eram activos e tinham uma vontade enorme de trabalhar. As pessoas dedicavam-se e tiveram muita paciência e esperança na resolução dos problemas que desde lá até dificultam de forma dramática o nosso trabalho”, referiu ela.
MUHAMUD MATSINHE, da AIM
Fonte: Noticias 09/01/2008 - (Fotos editadas aleatoriamente)