A subida dos preços do petróleo a nível mundial, a "falência" do mercado imobiliario dos EUA, a instabilidade da bolsa de valores e a recessão económica daquele país é o grande ponto de debate que alimenta as incertezas que reinam á volta da cimeira.
Há correntes dentro da Cimeira que defendem que as economias subdesenvolvidas ou em desenvolvimento e os seus mercados poderão ser a grande alavanca para ofuscar o efeito da recessão Norte Americana na economia global.
Ainda estamos a espera de uma revolução económica mundial do séc. XXI, para fazer face às revoluções dos Monetaristas, Keynesianos, pós-Keynesianos e aos insistentes neo-clássicos do norte, que poderá acontecer nas próximas décadas acredito. Aí talvés não hajam mais plataformas económicas mundiais apenas para resolver os problemas de um lado do mundo e não deixar sequer pensar o outro lado do mundo. Talvés seja por isso que a cimeira de Davos já começa a apelar para uma "competição corporativa" na economia global.
Muitos de nós Moçambicanos continuamos grandemente atrelados ao pensamento económico ocidental e ás teorias e modelos económicos desajustados à nossa realidade, por isso dificilmente estaremos em condições de fazer valer ideias originais e encontrar modelos apropriados para o nosso desenvolvimento económico.
Um comentário:
gosto do seu blog. questoes pertinentes. Mas como é que alguem pode ter ideias originais neste mundo global, onde parece ser interdito pensar diferente?
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