Intitulado “cumprindo o improvável – sustentar a inclusão na economia em crescimento em Moçambique”, o Banco Mundial apresentou, esta sexta-feira, as conclusões do estudo sobre a avaliação de pobreza, de género e social 2008. O mesmo revela que os índices de pobreza em Moçambique têm estado a conhecer significativas reduções, sobretudo depois das primeiras eleições multi-partidárias de 2004.
Segundo o mesmo estudo, a maioria dos moçambicanos, mesmo os mais pobres, está a conhecer melhorias nas suas condições de vida, graças a rendimentos mais elevados e à posse de mais bens domésticos. O Banco Mundial destaca as áreas de serviços, agricultura e sobretudo da educação como as que conheceram significativos avanços.
“Congratulamo-nos com a estratégia do governo de expandir o programa de educação da rapariga nas zonas rurais. E um dos grandes alcances foi a quebra da rotina das desistências de raparigas nas escolas, e isto está a expandir-se para várias províncias”, disse Louise Fox, chefe da equipa de elaboração do estudo.
O Banco Mundial sublinha no estudo que uma das grandes conquistas foi a frequência escolar ter aumentado significativamente entre 1997 e 2003, especialmente entre as famílias pobres e a diferença nas taxas de matrículas escolares entre raparigas e rapazes no ensino primário estar rapidamente a desaparecer, ultrapassando os velhos preconceitos sobre o interesse em educar as raparigas.
Redacção
Fonte: o País online
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