Blog do jovem economista e politico Basílio Muhate - o canto onde o país real, as teorias e as políticas economicas se cruzam. Rabiscando a Economia de Moçambique.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Mensagens e Cartoes de Boas Festas
Desejos de um feliz natal e um prospero ano 2009 para todos Mocambicanos e leitores do Blog.
vao igualmente os meus agradecimentos pelas mensagens e cartoes de boas festas que tenho estado a receber.
vao os meus agradecimentos a Julia Muhate, Zefanias Muhate, Amina Muhate, Clergio Muhate, Kwezi Muhate, Nandy Muhate, Romana Neves Muhate, Senetao Muhate, Helder Pateguana, Carmelia Pateguana, Veronica Macamo, Hermenegildo Infante, Salimo Abdula, Sao Abdula, Tomas Mondlane, Abdul Hamid, Cidalia Chauque, Zuneid Karim, Rosa da Silva, Bastos Azarias, Diniz Cumbuza, Jorge Oliveira, Sergio Matos, Denise Pinto, Louis Pelembe, Sergio Paunde, Jorge Nicols, Vanda Palestina, Obadias Langa, Sergio Rafael, Pedro Mavula, Evenilde Chilaule, Hipolito Hamela, Ebenizario Hamela, Chalucuane Langa, Caetano Ruben, Celso Nhantumbo, Pedro Guiliche, Adinane Ibrahimo, Borges da Silva, Salomao Muchanga, Miguel Cossa, Pascoa Temba, Adelina Silva, Hegel Materrula, Helder Malauene, Pedro Tiago, Zeena Karim, Antonio Mauvilo, Joao Paulo, Filipe Matusse, Isabel Trindade, Goncalo Macassa, Pedro Cossa, Edgar Muxlhanga, Antonio Niquice, Gloria Montanha, Quelita Benjamin, Kwame Namitete, Isabel Morrime, Muzila Nhatsave, Ruth Cangela, Adila Sultana, Samuel Massango, Lizete Manguelezi, Adriano Nhabanga, Anilza Bakar, Zaqueu Sande, Domingos Pedro, Jose Maluleca, Domingos Diogo, Micas Numaio, Generosa Cossa, Jacob Nhambir, Albertina Manhica, Jaime Neto, Bruno Miguel, Filipe Cuna, Armando Luis, Orlanda Mavula, Nikhil Kisorchandra, Gulamo Rassul, Judite da Conceicao, Edgar Mulhxanga, Chakil Aboobacar, Bayano Valy, Elsa Salimo, Helder Injojo e todos aqueles que por qualquer motivo nao estao nesta lista que estara em update ate janeiro de 2009, muito obrigado pelas mensagens e emails e cartoes e brindes de boas festas....
BASILIO MUHATE
domingo, 14 de dezembro de 2008
Ranking das 100 Maiores Empresas de Moçambique 2008
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEkslatmwLUNywDRtTe4mDAeCryHVRuZ1NQU96FC5sHGziO16VRqlJ6vdjrS6lALi8qixddKfoJbsY1DnbMjP4eVH8Hj00RJMeCSUZSswLQq_Z5p_UNC-ZllHWauQ-MYQ_ySafJF7qfec/s400/kpmg.jpg)
Com a participação de 229 empresas, a grande vencedora foi a companhia MOZAL, um Mega-Projecto de Produção de alumínio, seguido pelo gigante energético da Africa Austral a Hidroelectrica de Cahora-Bassa (HCB), a companhia de Telefonia móvel Moçambique Celular (mCel), a Petromoc, a Electricidade de Moçambique (EDM) e a empresa Cervejas de Moçambique (CDM), dentre outras.
Vencedores por sectores:
Agricultura - Mozambique Leaf Tobaco, Lda
Alimentação e bebidas - Cervejas de Moçambique, SARL
Banca e Leasing - Banco Internacional de Moçambique (BIM), SARL
Seguros - Emose, SARL
Comercio - Toyota de Moçambique, SARL
Comunicações - Moçambique Celular, SARL
Construção - CMC Africa Austral, Lda
Energia e Recursos Minerais - Hidroelectrica de Cahora-Bassa, SARL
Hotelaria e Turismo - Salvor Hoteis Moçambique, SARL
Indústria - MOZAL, SARL
Pesca - Pescamar, Lda
Serviços - DCC-Consultores de Tecnologias e informação, Lda
Transportes - LAM - Linhas Aéreas de Moçambique
voltaremos em breve com mais rabiscos sobre esta pesquisa....
China e India Vulneráveis
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqmqnEqUjtNeJp8yhCspxxqOUnGNMUsnw9bg_JU11pxCqZC8Lx3bq9ge5C6T1jRXXR35TxIJdo6CP-SUD4ey-BmPaGOsVTTErHsfdDhdzjrZ9OLgUlEFbhP2tS_qPbIKj8xyGN65PcTgs/s400/india-china.jpg)
O artigo aponta que até muito recentemente, a China e a Índia sentiam-se em grande medida imunes ao contágio económico e financeiro que aflige os EUA e o mundo ocidantal em geral. Os optimistas ainda esperavam que estes enormes mercados emergentes poderiam fornecer os motores que poderiam puxar o mundo para fora da recessão. No entanto, agora, alguns temem o contrário: que a recessão mundial está indo para a China e a Índia arraste para baixo com ela, elevando o desemprego massivo para dois países.
As dificuldades políticas e económicas enfrentadas pelos dois Países, em particular a India com os ataques terroristas do mês passado podem manchar o crescimento económico médio anual de cerca de 8,8%. As exportações em outubro na India cairam 12% em comparação com o mesmo mês do ano passado, centenas de pequenas empresas têxteis foram à falência; até mesmo algumas das estrelas da indústria indiana nos últimos anos, na indústria automóvel, suspenderam a produção. O banco central reviu a sua previsão de crescimento econômico neste ano em baixa, a 7.5-8%, o que ainda está otimista. No próximo ano, a taxa pode cair bem para 5,5% ou menos, o valor mais baixo desde 2002.
A China também não fica para trás, e os valores para o comércio no mês passado, com exportações inferiores a 2% em relação a novembro de 2007 e as importações 18% são dados preocupantes. a Geração de energia elétrica, geralmente um número confiável, em caiu 7%.
O artigo aponta igualmente a proliferação de manifestações e protestos na China.
Vale a pena ler na íntegra este artigo "China and Índia - Suddenly vulnerable"
domingo, 7 de dezembro de 2008
Preocupações sobre a Economia de Moçambique em 2009
1. A Economia Mundial está em recessão e continua o debate sobre os impactos da crise financeira internacional em Moçambique. Para além da AMECON que tem estado a levar à cabo esta reflexão, a recem-realizada Conferência Economica do BIM voltou a trazer o debate que vem mostrar duas escolas de pensamento económico em Moçambique. os Pessimistas e os optimistas. Mas a questão que coloco é: como será em 2009 ?
2. Preços de combustíveis em Moçambique, que registaram uma ligeira descida no País, depois de uma contenção durante um longo período. Primeiro gostariamos de saber porque é que, estando o preço a baixar no mercado internacional o Governo não mexeu com os preços em Moçambique. Provavelmente daí surgiu algum superavit ou alguma reserva. vamos precisar de saber qual foi a motivação desta manutenção para termos uma ideia para termos alguma ideia do futuro. Será que os preços dos combustíveis irão subir ou irão descer em 2009 ?
3. Segundo o INE, as expectativas de emprego registaram um abrandamento em Outubro interrompendo a trajectória ascendente que vinham observando nos últimos 4 meses. Essa interrupção da trajectória ascendente das expectativas de emprego no mês de Outubro deveu-se ao agravamento da quebra de opinião nos Sectores do Comércio, Alojamento e Restauração, Industria e Construção o qual suplantou a recuperação ligeira nos sectores dos Transportes, Industria e dos Outros Serviços. Será que em 2009 as baixas expectativas de emprego irão alterar-se ?
Então aqui está o que eu estou pensando: será que vai, de facto, até ser possível manter os níveis de crescimento da economia Moçambicana num contexto de queda livre internacional ? Continuo a questionar-me.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
ARTIGO DE PAUL KRUGMAN SOBRE PROCURA E OFERTA AGREGADA
Gregory Mankiw da Universidade de Harvard, considera que, mesmo permanecendo no modelo AS-AD, parece possível sustentar o ponto de vista oposto. Mankiw apresenta um exemplo de um gerente de uma empresa a considerar um projecto de investimento a longo prazo. O presidente acaba de anunciar uma política para incentivar seus trabalhadores a formar um cartel. Como é que isso influencia a decisão de avançar com o projecto? Muito provavelmente, não dissuade você. "Spending", no entanto, faz parte da procura agregada (na verdade, um dos componentes mais voláteis). Assim, a política poderia deslocar a curva AD, bem como a curva AS, em uma direção contractionaria.
veja aqui o Artigo de Paul Krugman
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
IX Conferência Anual do Sector Privado – Moçambique
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfh57IRY3IZ6WnZzCVNVv6xj8Oi7Q6gFJQ4SlKsYU_gjR9NQBX-49_VGQqHOHf1o4QHfc32QsnK0PsMbc4es5Txu3JWaiBDrRLZkeizB_Itqxi-ZUE7bsJy4XXmIC8XzTYtxrPyYL0CPo/s320/Guebuza_Salimo.jpg)
O Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, que procedeu à abertura do evento salutou o evento e tocou naquilo que se considera como o principal desafio para o desenvolvimento de Moçambique nos próximos anos: tornar os distritos como polos de desenvolvimento de Moçambique. Apontou as medidas que o Governo Moçambicano vem levando à cabo para o efeito tendo indicado a implantação de mais infra-estruturas tais como as rodovias e ferrovias que facilitam a ligação entre os centros industriais e comerciais do País, a expansão da rede nacional de energia eléctrica, de telefonia móvel e fixa que viabilizam empreendimentos sociais e económicos e facilitam a comunicação dentro do País e com o resto do mundo.
Salimo Abdula apontou igualmente os desafios que se impõem ao sector privado Moçambicano face à crise financeira internacional, sugerindo que o Governo e o Banco Central Moçambicano (Banco de Moçambique ) garantam a manutenção das linhas de disponibilidade de crédito bancário interno para o sector produtivo.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Governação Corporativa em Moçambique (Corporate Governance)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMduaUR39l_0ymu75A5FLWdP8FHPIOqrKea5M2lBVjFB-hWnfNoowDVxlVFuzb3DVn8y8HCbs3DbXQObFnUDtUTdT_cZy6gSs1eSBqjxttb4MXnlaOzVMdUhjFUfgf7kQroik5g5WMwmo/s320/corporate_governance_ict_joel_tarling.jpg)
A literatura existente sobre a matéria aponta os acionistas e administradores das firmas como os principais actores, mas inclui também os funcionários, fornecedores e clientes, bancos e outros credores, instituições e órgãos reguladores e até a comunidade em geral.
A principal preocupação da Governação corporativa ou corporate governance é levar os agentes ou actores empresariais e institucionais a obedecerem e cumprirem com os códigos de conduta empresariais de modo a reduzirem no máximo os conflitos de interesses entre si e maximizarem os seus proveitos, pois este exercício produz vantagens económicas para as firmas.
A Enciclopédia wikipédia aponta que tem havido um renovado interesse no assunto de governança corporativa desde 2001, particularmente devido aos espetaculares colapsos de grandes corporações norte-americanas como a Enron Corporation e Worldcom. Em 2002, o governo federal norte-americano aprovou a Lei Sarbannes-Oxley, com o propósito de restaurar a confiança do público em geral na governança corporativa.
Em Moçambique, o conceito de Governação Corporativa vem ganhando maior espaço. Segundo a International Chamber of Commerce este conceito é introduzido em Moçambique nos finais da década de 90, onde o focal point para a governação corporativa era a Confederação das Associações Económicas e Empresariais de Moçambique (CTA), instituição que representa o sector empresarial no País. O Código comercial Moçambicano, segundo a ICC contém linhas de orientação para a governação corporativa, mas não é um código de governação corporativa.
Mais recentemente foi criado o Instituto de Directores de Moçambique (IoDmz), instituição que representa administradores, directores e outros executivos de topo da hierarquia das empresas e organizações do sector público e privado, enquanto pessoas individuais que contribuem significativamente para o progresso e para o desenvolvimento da sociedade moçambicana. Esta instituição pretende criar espaços de informação e discussão sobre o Corporate Governance, sustentando um fórum no qual os indivíduos são encorajados a expressar os seus pontos de vista e prestar os seus contributos, aspirando contribuir para o progresso dos negócios e das políticas públicas visando o bem comum.
É importante que este conceito, mesmo para o caso de Moçambique, seja claramente explicado e que continue a abordar-se o tema em vários fóruns, porque já vi e ouvi muitos que fingem saber o que é governação corporativa, mas que depois percebe-se que ou não sabem e estão a tentar ou fingem saber simplesmente para agradar a qualquer um. Mas também já tivemos oportuinidades de testemunhar boas lições e exemplos de corporate governance por Moçambique dentro. O mais importante para uma economia Moçambicana é que estas relações contribuam efectivamente para o desenvolvimento e crescimento económico, para consolidar as vantagens competitivas do sector privado nacional e para que as firmas estejas melhor preparadas para fazer face a integração económica regional.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Sobre a Crise economica nos EUA
Mas vamos ao trecho do Prof. Dr. Ubiratan Ioro:
O artigo completo pode ser lido aqui.“ A causa principal, a meu ver, do esquecimento a que foi relegada a Escola Austríaca foram suas recomendações para eliminar o que ficou conhecido como a Grande Depressão dos anos 30: os governos deveriam abster-se de intervir na economia, deixando funcionar o sistema de preços livremente e o mercado reavaliar os valores dos recursos! Sim, isto significaria falências de bancos e de muitas empresas, mas falências fazem parte do jogo, a não ser que os contribuintes sejam convocados compulsoriamente a sustá-las, como o governo americano, mais uma vez, pretende fazer neste momento. É o processo, inevitável, de ajustamento, em que os maus investimentos feitos no passado, baseados em expansão monetária travestida de pseudo-poupança, precisam ser eliminados. Mas isto é impopular hoje, como era impopular nos anos 30, o que levou Roosevelt a adotar as recomendações intervencionistas de Keynes, muito mais palatáveis sob o ponto de vista político.
Assim, firmou-se a idéia de que os governos deveriam controlar a demanda “agregada”, com base no “princípio da demanda efetiva” de Keynes e as corretas teses austríacas lançadas na gaveta do esquecimento, algo que nem a concessão, em 1974, do Nobel de Economia a Hayek conseguiu mudar. Desde os anos 30, praticamente todos os economistas são “keynesianos”, mesmo os monetaristas e os novos clássicos, que prezam a economia de mercado e nada têm de socialistas... Uma lástima, de conseqüências desastrosas não apenas para a academia, mas para a humanidade!
A história da crise de hoje não difere, em sua essência, daquela da Grande Depressão e foi plantada pelas políticas do Fed de manter as taxas de juros artificialmente baixas. Ora, juros baixos tornam viáveis projetos de longo prazo, cujos valores presentes são mais beneficiados do que os dos projetos de curto prazo. A construção civil, claramente, está no primeiro grupo. Assim, foi um negócio não natural, estimulado pelo governo americano. Mas, além dessa tentativa de aceleração forçada da prosperidade, as autoridades americanas imbuíram-se da idéia errada de que, se qualquer pessoa desejasse um empréstimo para comprar uma casa, o governo teria a obrigação de concedê-lo, mesmo que indiretamente, idéia que operacionalizou criando a Freddie Mac e a Fannie Mae, empresas com status jurídico cinzento, já que eram geridas privadamente e tinham capital aberto, mas sempre foram protegidas pelo Estado, com o intuito de subsidiar os empréstimos. E o mercado – que, nessas horas, não falha – antecipou corretamente que tais empresas seriam socorridas pelo Estado em caso de dificuldades. Com medidas desse tipo – taxas de juros abaixo da inflação corrente e subsídios camuflados a hipotecas – qualquer economista conhecedor da tradição “austríaca” poderia detectar, há anos, que surgiriam graves problemas futuros.
E o futuro chegou! Em meados de 2006, as empresas de construção civil sentiram os efeitos da alta da taxa de juros ocorrida e também prevista pela teoria, decorrente do cabo-de-guerra ou disputa pelo crédito, como previram, por exemplo, entre inúmeros outros, os seguintes artigos, todos encontrados em http://www.mises.org/ : Who Made the Fannie and Freddie Threat?, de Frank Shostak, de 5 de março de 2004; Freddie Mac: A Mercantilist Enterprise, de Paul Cleveland, de 14 de março de 2005; Fannie Mae: Another New Deal Monstrosity, de Karen De Coster, de 2 de julho de 2007 e How Fannie and Freddie Made Me a Grump Economist, de Christopher Westley, de 21 de julho de 2008.”
domingo, 28 de setembro de 2008
A Economia de Moçambique de Samora Machel
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Mozambique no Doing Business 2009
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRg5GPCEjARjb1nfw6Z86wdPB6DFhF1VecdWbVazfDwRqgWRQIrJcfRIXzo1WQ4P3m8XOvy66w10hBoJj_xQNX_JgoU-GviNPiSs9NfRXBdcah7BANpZB-yDXoVEjfxnSDY0kBva6PYac/s320/doingbusiness2009.gif)
Com cerca de 21 milhões de habitantes e uma renda per-Capita de 320 Us$, Moçambique posiciona-se na 141 posição da doing business 2009, uma queda de 2 posições em relação a 2008.
Estes dados agregados indicam ainda que Moçambique desceu 14 lugares no que diz respeito aos procedimentos de abertura de empresas, registando igualmente uma queda no que se refere à facilidade de obtenção de alvarás, o que significa que no rol dos 181 países que constituem esta amostra regista-se uma maior dinâmica na facilitação e flexibilização de captação de investimento privado.
A protecção de investidores e o pagamento de impostos também não foi satisfatória em Moçambique em relação a outros países, o que representam entraves a ser analisados pelas instituições de tutela.
Mas este relatório Doing Business 2009 não é de todo mau para Moçambique pois aspectos como a contratação de funcionários e obtenção de crédito por exemplo, vão registando melhorias significativas segundo este relatório do Banco Mundial. Moçambique também registou uma subida em termos de comercio internacional e cumprimento de contratos.
Se Classificarmos apenas os Países de Renda Baixa, nos quais Moçambique se insere, este relatório identifica 47 Países de Renda Baixa e Mozambique ocupa a 22ª posição no ranking, numa lista liderada pelo Quirguistão, Oman e Quenia e com países como Guine-Buissau, RDC e Burundi na cauda.
Ainda vale a pena analisar o critério Continental. dos 47 Países africanos que participam no Doing Business 2009 Moçambique posiciona-se na 18ª posição numa lista liderada pelas Maurícias, Africa do Sul e Botswana e com Países como RDC RCA e Guine-Bissau na cauda.
O facto de Moçambique estar acima de países potencialmente mais ricos tais como Senegal, Angola, Costa do Marfim, Mali, etc. representa um sinal de que o País continua estável do ponto de vista de ambiente de negócios.
ENTÃO A QUE É QUE SE DEVE A QUEDA DE 2 LUGARES MOÇAMBIQUE EM NO RANKING DO DOING BUSINESS 2009 ?
Um dos factores foi a subida vertiginosa do Ruanda no ranking, devido as reformas que aquele País africano vem implementando nos últimos anos e as facilidades que está a criar principalmente no registo de propriedade das empresas, na obtenção de alvarás e nos passos necessários para o estabelecimento de negócios. Ruanda subiu 9 posições ocupando actualmente a 139ª posição.
Outro País que subiu ligeiramente foi o Uzebequistão que se encontrava na 140ª posição, tendo subido para a 138ª, principalmente devido as facilidades de acesso ao crédito que se verificam naquele País do Leste europeu ou Asia Central.
Portanto, Moçambique no último ano manteve a sua estabilidade no ambiente de negócios mas foi superado pela dinâmica que vem sendo implementada no Burundi e isto é um sinal para a economia Nacional uma vez que é preciso tomar em consideração as dinâmbicas do comércio livre na região de modo a que nos próximos anos Moçambique continue a ser um lugar apetecível para se fazer negócios e que questões como obtenção de alvarás, número de procedimentos para a abertura de negócios e outras exigências burocráticas que entravam o investimento sejam revistas e reduzidas sempre que possível.
MOZAMBIQUE IS A GOOD PLACE TO INVEST AND TO DO BUSINESS !
terça-feira, 19 de agosto de 2008
FACIM 2008 - Feira Internacional de Maputo
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmeOsHMVBayDM4HbtBgGq66O6ksTBZ9vwEvgkgPlWOLwre55EbsU5SVq4E38E5bg2n3uxwdlQgpkB__nqL6vrZive7TwFqo_JRwkrV0WKH7v1MZr5fI-mfyHb0lHfX4H2s4Y0tpL2CXfA/s400/facim2.bmp)
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Fundo de Iniciativas Locais - os 7 milhões
Imagem tirada aqui
sexta-feira, 25 de julho de 2008
GESTAO ESTRATEGICA - FAZER DO EMPREGADO O PRINCIPAL CLEINTE*
Sobre uma realidade no mundo empresarial
Por: Bruno Almeida - Consultor
Como economista teria que associar este factor ao investimento directo estrangeiro, redução das importações, surgimento de novos postos de trabalho, incremento das exportações “oxalá fosse do nosso caju”… Mas como Gestor e líder não posso parar por ai, tenho que ir mais longe, existe um recurso que deve ser sempre objecto de análise em todas as vitórias por nós alcançadas, o executor “HOMEM”
Quem nunca ouviu ou leu frases como as que se seguem:
“…. Vestir a camisola…”
“A imagem de uma organização é o rosto dos seus Empregados”
… E tantas outras que se fosse para citá-las levaríamos “uma eternidade”
Nos dias de hoje, de qualidade total e de competição sofisticada, o recurso essencial para criação de riquezas/poder/liderança é a informação. O que muitas organizações estão a perceber é que não basta tratar bem o cliente que vem a procura de seus produtos ou serviços. Encarar o empregado como um cliente interno, proporcionando sempre a sua satisfação e bem-estar, é hoje uma regra básica em qualquer Organização preocupada em aperfeiçoar a sua capacidade de competir.
Estas mudanças não são só para nós no 3º mundo, os “hiper desenvolvidos” já se aperceberam disso e estão trabalhando nesse sentido.
Política de Remuneração: Salários e Benefícios;
Possibilidade de tomada de decisão, liberdade e autonomia
Oportunidade de carreira: gestão de desempenho e possibilidade de crescimento;
domingo, 20 de julho de 2008
MOZ Economia – entre ser estagiário e mendigo !!
Interessante análise dos fatos à luz da administração / gestão de negócios; ou da geração prática de grana, mola, taco, dinheiro! Não sei se é para rir ou para chorar...
1. Um semáforo ou sinal de trânsito comum muda de verde para vermelho, em média, a cada trinta segundos (trinta segundos ele fica vermelho e outros trinta no verde);
2. Desta forma, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para pedir e conseguir 1 MT, o que dará 60 MT por hora (60 minutos x 1 = MT 60,00);
3. Caso o mendigo “trabalhe” o que trabalha um empregado comum, 8 horas por dia e 25 dias por mês, em um mês conseguirá 12000 meticais (25 x 8 x 60 = MZM 12.000,00);
Meu Deus! Será que as contas estão malucas? Será isto um absurdo?Analise e Veja se é Possível- Conseguir 60,00 MT por hora parece ser bastante razoável para quem está no semáforo, já que, quem dá dinheiro aos mendigos muitas vezes dá mais que 1 Mt, às vezes, dá 5 ou 10 Meticais e até notas de 20 ou 50 Mt;
- Mas, vamos supor que o mendigo consiga somente a metade do que pensamos, ou seja, 30 MT por hora. Com isto ele teria 6000.00 Mt no fim de cada mês, que é mais do que o salário mensal de muitos estagiários;
- Tem mais. Quando o mendigo consegue uma nota de 20,00 Mt (e acontece!), ele pode se dar ao luxo de repousar tranqüilamente debaixo de alguma árvore por mais algumas mudanças do sinaleiro de trânsito, com o detalhe de que nenhum chefe vai encher o seu saco por causa disto.;
- Tendo em vista as intrigantes informações obtidas até agora, fui entrevistar um profissional do ramo, uma senhora que pede esmolas num semáforo perto do Cinema Xenon. Perguntei quanto ela ganhava por dia. Você consegue imaginar o que ela respondeu?
- As conclusões anteriores estão quase certas. A mendiga disse que ganha entre 30 a 40 Meticais. Vamos dizer que sejam 35 por hora, que (com 25 dias por mês) da uma renda mensal de quase 7.000 MT/Mês. O detalhe importante é que ela falou que não precisa ficar lá 8 horas por dia para conseguir este valor.
Sintetizando ou resumindo a história:
Senhores estagiários, fica comprovada a melhor viabilidade do ramo da mendicidade frente ao trabalho como estagiário. Portanto, larguem já esta porcaria mal remunerada que estão fazendo e corram para disputar as vagas no semáforo ou sinaleiro mais próximosexta-feira, 18 de julho de 2008
Rabiscos sobre a Faculdade de Economia da UEM
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA-LoUgagh7CqLp5lCvpNoagOeSqvDMhcgim7zogpX-VVbBieVsgcgtrrq3UZdz2v-9Pc4RCqkrLSZlHncXme2Mo485_wZkhbjznDoVOBCmx88ptYqCs9c_wCdO2_5uYMGc54JPERGcFk/s400/bibliotecaCentralUEM.jpg)
domingo, 13 de julho de 2008
ESTRATÉGIA DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESTÁ A FALHAR !
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1yrFR1zrPU-NlJxayZcCHypXJ-1N5d1kqXmHLZNWr1jB6_l8Hju_jPkIg3l22tz98U-ohmMit6L7ME0-8Mnfe0dmRQ_TEKEQSfkYu9nq1bzU48QwGe-mi17t4mKDVeRuuER3D-cGsF8g/s400/desemprego.jpg)
O Problema afecta a milhões de Moçambicanos. Os jovens formam-se nas escolas técnico-profissionais e não encontram postos de trabalho, não têm facilidades de acesso ao crédito para iniciar uma actividade económica, e geram-se casos de criminalidade e outros males sociais. O empreendedorismo juvenil em Moçambique está “encravado” pela falta de uma “alavanca” financeira subsidiada.
O INEFP já reconheceu que a estratégia de emprego, uma das principais preocupações dos Moçambicanos, em particular os jovens, está a falhar, o que já representa um passo importante para alterar o cenário. Passam-se cerca de 2 anos deste o lançamento desta estratégia que vai até 2015, o que pode permitir que o governo Moçambicano ainda tome em consideração a alteração deste cenário.
O INEFP devia encomendar um estudo para apurar dados que lhe são necessários para o seu trabalho. Moçambique precisa de ter uma informação estatística eficiente sobre o mercado de trabalho. Ninguém sabe dizer ao certo qual é a taxa de emprego ou desemprego em Moçambique ou quando é que se fez um estudo completo sobre o mercado de emprego em Moçambique.
Um instituto de emprego deve ter ao menos uma relação de instituições de formação técnico-profissional existentes no País e a capacidade de anualmente obter dados sobre a disponibilidade de novos formados em diferentes áreas técnicas para, dai saber que necessidades o País tem em termos de formação profissional.
Pode também ser criado um sistema de gestão que permita que todas as admissões ao mercado de trabalho pelo Governo e sector privado sejam reportadas ao Ministério do Trabalho e INEFP, de modo a que haja mais dados sobre quantas pessoas entram para um novo posto de trabalho em Moçambique.
Descentralizar a área de formação Profissional
Um dos maiores problemas que o INEFP actualmente enfrenta é o facto de o Instituto, consciente da sua capacidade de formação de técnicos, ainda não assumiu a descentralização da área de formação profissional que lhe compete, facto que representaria uma mais-valia para aquela instituição.
É importante que o INEFP estabeleça parcerias com instituições de formação técnico-profissional e que estas efectivamente desempenhem um papel chave na formação profissional ou ainda, como muitos defendem, é preciso que o INEFP passe a responsabilidade desta ares, sob forma de acordo de parceria, a uma outra instituição que possa faze-lo sendo subsidiada pelo estado.
Os números que anualmente são divulgados relativos à formação profissional do INEFP são ínfimos do ponto de vista das necessidades do País, e esse cenário tem que ser alterado.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Assembleia Geral Extraordinária na AMECON
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ASSOCIAÇÃO MOÇAMBICANA DE ECONOMISTAS
Rua Mateus sansão Muthemba, n° 452, R/C – Maputo – Moçambique
Telefone n° 21 485307 – Fax: 21 492739 – Email: amecon@tropical.co.mz
CONVOCATÓRIA
1. Eleição de Novos Corpos Sociais para o biénio 2008 - 2010;
2. Diversos.
Se até meia hora depois da hora marcada para o início da Assembleia não houver quorúm a mesma será realizada com o número de membros presentes.
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O Presidente da Mesa da Assembleia
Joaquim Ribeiro de Carvalho
sábado, 5 de julho de 2008
Não é verdade que jovens Moçambicanos podem vender o País !
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg32S1ta8Q6KOB3k54VgtqDZEOcqkQpKDI5rk2j02Xoy-2Zg-gKUZyzX094-1m3Y0bW5uTfIQ_HuGRxzjTodKZSvGpzV6KxUvBPPjX2xiK0scbng55Sk1r1C43K3Fih8MCayXKL4F5ImL0/s400/jovensTimbilamuzimba.jpg)
Vejo a opinião do General António Hama Thai na entrevista que concedeu ao semanário MAGAZINE INDEPENDENTE num outro prisma. Respeitando as diferentes opiniões expressas sobre o assunto, acho que o General acabou chamando atenção à Juventude Moçambicana em Geral sobre a necessidade de se unirem esforços para fazer face ao futuro de Moçambique.
Digo isto porque surgiram várias vozes insurgindo-se contra Hama Thai, e apontando algumas lacunas que o País precisa de eliminar, como por exemplo a corrupção.
Os jovens da FRELIMO são aos milhares por este Moçambique, e pessoalmente nao concordo que se relegue a opinião do General à Juventude da FRELIMO, porque isto mais uma vez demonstra uma fraqueza de alguns círculos de Jovens de assumir confrontações, atirando a responsabilidade a outros jovens, o que em nada ajuda para uma geração que se pretenda unida. Hama Thai referiu-se aos Jovens e logo a seguir surgiram alguns a dizer: Ele não estava a falar de nós, estava a falar dos jovens da FRELIMO e da OJM. Isto demonstra que nós jovens ainda temos algum caminho a trilhar para que sejamos mais unidos.
Que jovens a OJM tem diferentes dos outros Jovens Moçambicanos? Tal como em todo Moçambique a OJM tem no seu seio jovens filiados desempregados, professores, engenheiros, estudantes, juristas, advogados, médicos, empresários e economistas, sociólogos, camponeses e agricultores, pescadores, técnicos vários dos sectores público e privado, académicos, jornalistas, religiosos, desportistas, artistas e outros.
Eu acho que as juventudes partidárias são importantes e é importante que a OJM continue a trilhar pelos caminhos que trilha, procurando melhorar a sua inserção na sociedade claro, e também os Partidos da Oposição Moçambicana incentivem à criação de ligas ou organizações juvenis nos seus partidos pois não sabemos da existência nem da actividade delas.
Estas afirmações de Hama Thai dirigem-se aos Jovens Moçambicanos, organizados ou não, partidários ou não. Por isso o que a nossa geração deve fazer é demonstrar que há um legado a ser deixado, e o diagnostico da Juventude aponta desafios e questões pontuais muito acima de uma mera discussão sobre pessoas como o General Hama Thai ou o Secretário Geral da OJM José Patrício, com todo o respeito que nutro por essas figuras.
Pobreza, Desemprego, Vias de acesso, cidadania, HIV-SIDA, crescimento económico entre outros são questões nas quais a juventude pode dar a sua contribuição de forma mais significativa.
A nossa geração está melhor preparada em relação à geração de 1964 que libertou o País, do ponto de vista de formação, de oportunidades, e mesmo do contexto em que o País se encontra para dar uma excelente contribuição para o desenvolvimento, a nossa única desvantagem é que ainda falta-nos uma coisa muito importante que aquela geração tinha, a UNIÃO ENTRE OS JOVENS MOÇAMBICANOS em torno de uma causa comum.
PAZ E MUITA UNIÃO
Para frente é o caminho !!
Um abraço
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Relatório de crescimento económico de Michael Spencer
Porque matérias-primas sobem de preço?
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Perguntem a macro, mas quem responde é a micro:
Porque matérias-primas sobem de preço?
Em meus estudos para Anpec li algo muito interessante no livro de Microeconomia do Varian.Ele me fez pensar:
Em que medida a taxa de juros influência o preço de recursos não-renováveis?
Digamos que você é um daqueles caras com “pano na cabeça”, como tão bem disse o nosso querido presidente Lula a respeito dos Sheiks do oriente médio, e você quer saber quando vale a pena extrair petróleo e quando vale a pena deixá-lo debaixo da terra.Digamos que você espera que o preço do petróleo irá subir no futuro, de tal maneira que o preço de hoje (P0) é menor do que o preço de amanhã (P1).
Será que vale a pena tirar o petróleo agora ou mais tarde?
Bem, a resposta é: vai depender. Depender do que?
Para saber o que fazer, você tem que olhar para taxa de juros relevante.Eis o motivo:Digamos que você tire o petróleo hoje e venda-o ao preço P0. O que fazer o dinheiro obtido na venda? Bem, se você não fizer nada com ele, deixando ele parado no cofre, seria melhor então tê-lo deixado debaixo da terra. Isso ocorre porque, se você não fizer nada com o dinheiro obtido, era melhor ter extraído o petróleo e vendido no período em que ele tinha um preço mais elevado, ou seja, no período seguinte.
Como P0 < P1, consequentemente sua receita, a quantidade de petróleo vezes seu preço (q.P), seria maior no período 1 (q.P0 < q.P1). Nesse caso, você extrai amanhã e não hoje.E quando então faz sentido extrair o petróleo hoje sabendo que o seu preço vai subir no futuro?Ora, só faz sentido tirar ele debaixo da terra quando você conseguir colocar o dinheiro obtido com sua venda em um lugar que irá render tanto quanto for a alta do preço do petróleo. O dinheiro obtido com a venda terá que ser investido em um ativo que renderá tanto quanto o ativo entitulado “Petróleo debaixo da terra”.
A condição de igualdade seria:
P0(1+r)=P1
Ou seja, o preço do petróleo agora, multiplicado por uma taxa de juros, deveria valer tanto quanto o preço do petróleo no futuro.Mas e o que isso tudo tem a ver com a alta no preço das commodities?
Bem, pela equação acima, podemos ver que, se a taxa de juros não for alta o suficiente para render o que o produtor de petróleo obteria ao deixar seu petróleo debaixo da terra, então ele não irá produzir petróleo!
O que acontece hoje é que a taxa de juros mais relevante para a economia mundial, taxa de juros americana, está em um patamar muito baixo, tanto em termos reais como nominais, e por isso, os ativos financeiros estão com um rendimento muito baixo. O rendimento é tão baixo que não vale a pena extrair petróleo agora para vendê-lo, aplicando o dinheiro obtido no mercado financeiro.
A expectativa de alta nos preços do petróleo, faz com que os produtores só queiram vender petróleo agora se a taxa de juros real compensasse a valorização que essa commodity terá. Como isso não acontece, todo mundo segura o petróleo debaixo da terra.Isso vale não só para o petróleo, mas também para qualquer tipo de commodity não-renovável.
Por isso que mesmo que os estoques de minerais e petróleo não estejam subindo, isso não quer dizer que a teoria não é verdadeira. Talvez os produtores simplesmente estejam reduzindo a oferta do produto, eliminando o “middle guy”.
A política monetária expansionista do FED deve ser, portanto, um dos culpados pela explosão no preço das matérias-primas.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Gasolineiras pretendem aumentar preços de combustíveis em Moçambique
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segunda-feira, 2 de junho de 2008
Autoridade Tributaria de Moçambique - Receitas Fiscais via impostos
Em linhas gerais, a Autoridade Tributária de Moçambique, que tem na manga o seu plano Estratégico 2008-2010, e o grande objectivo de simplificação dos procedimetos do processo de tributação em Moçambique, aponta que as receitas tributárias em moçambique constituem cerca de 15% do total do PIB em Moçambique, com uma previsão de incremento de 0.5% ao ano. Nos países da região austral de áfrica, as receitas tributárias representam 19 a 20% do PIB.
Um outro ponto interessante trazido ao debate refere-se às isenções fiscais àlgumas actividades económicas, uma questão baste coplexa que ainda gera debates entre os fazedores de políticas fiscais em Moçambique. Por um lado existem os incentivos ao Investimento Directo Estrangeiro (IDE) em Moçambique que são necessários à economia e que geram emprego e crescimento económico, mas por outro lado está a pequena e média classe empresarial Moçambicana que tenta emergir e procura incentivos fiscais num contexto em que os policymakers determinam o empreendedorismo como uma palavra de ordem para a geração de riqueza.
Sobre a Integração regional, a fronteira única, modelo que se pretende estender a todas as fronteiras terrestres de Moçambique, será um grande ganho pra região e a grande vantagem é a comodidade que esta abertura trás para o contribuinte. Os funcionários das alfândegas de diferentes países, trabalhando juntos poderão reduzir as fraudes fronteiriças.
domingo, 18 de maio de 2008
Instituto de Estudos Sociais e Económicos
terça-feira, 13 de maio de 2008
Reunião do BAD em Maputo
quarta-feira, 7 de maio de 2008
MOCAMBIQUE DEVE ADOPTR A ESTRATEGIA MALAWIANA PARA ESTANCAR O CRESCENTE CUSTO DOS CEREIAIS NO MUNDO
quinta-feira, 1 de maio de 2008
1º de Maio Moçambique: Melhores salários para enfrentar alto custo de vida
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quarta-feira, 30 de abril de 2008
Desemprego em Moçambique
Na Economia existem duas variáveis que podem atuar para aumentar ou diminuir o desempenho da economia: taxa de juros e impostos . O governo Moçambicano utiliza essas duas variáveis para promover o crescimento econômico, e no nosso país a taxa de juro é relativamente "controlada" pelo Banco de Moçambique, no entanto a carga tributária é elevada e consome uma significativa percentagem do PIB, o que contribui para que a economia não tenha um desempenho maior em relação ao que se verifica, e com isso haja maior emprego.
Alguns teóricos da ciência económica consideram que a elevada carga tributária causa desaquecimento econômico tanto na produção de bens e serviços como no consumo, no sistema de créditos e também para se manter um funcionário legalmente registrado conforme as leis trabalhistas de muitas economias . Todas essas duas variáveis (taxa de juros e impostos) são na verdade utilizadas para manter um Estado Glutão, onde os desempregados são vítimas desta política econômica, mantida pelos governos. A Burocracia também é a causa de muitos problemas ligados ao mercado de trabalho pois granded parte das decisões não são coerentes e reais com a realidade econômica, onde os gastos públicos (gatos do Governo) são muitas vezes decididos por via de interesses políticos e não condizentes com o mercado .
A Legislação do Trabalho em Moçambique vai sofrendo alterações a medida em que se afigura pertinente melhorar estas relações laborais, mas persistem enormes obstáculos para um incremento do mercado de trabalho e para a elevação dos salários . Se analisarem-se dados sobre a relação entre impostos, contribuições e benefícios pode-se observar (mesmo empiricamente) que o empregador para mais para o Governo do que para o seu próprio trabalhador.
Este ambiente necessita de mais reflexão, de mais mudanças e, para tal, as mudanças devem ser estruturais. Há quem considere que os impostos devem reduzir, a legislação laboral deve ser mais flexível, enfim, reduzir ainda mais a intervenção do Estado na Economia.
As privatizações, a abertura ao comercio, o fim de controles de preços, dos subsídios à certas empresas estatais e trabalhadores e das restrições reduziram a intervenção do Estado na economia de Moçambique. Contudo essa redução foi limitada. O Estado moçambicano ainda detem bastante influencia sobre decisões de investimento, por meio de grandes empresas públicas, de tarifas de importação (apesar do livre comércio na região agora implementado, que poderá alterar o cenário), tributos e regulações.
No entanto, os mais proteccionistas consideram que o Estado tem um papel bastante importante na regulação e gestão das economias e o intervencionismo deve acontecer. A título de Exemplo, Rui Faustino escreve que "A propriedade privada dos meios de produção é a grande causa de todos os males e calamidades que afectam a humanidade. Enquanto a economia funcionar em função do lucro (pois esse é o mobil dos capitalistas),jamais resolverá as necessidades básicas e prementes dos seres humanos:a maior das quais é ser feliz"