As Economia Mundial vem demonstrando tendências de mudanças. A Economia norte américana já apresenta os efeitos da recessão provocada pela crise no mercado imobiliario, altos custos de combustíveis e de alimentos e o debilitante mercado de trabalho. OS EUA durante muito tempo foram adoptando tecnologia de ponta, mecanização avançada em todos os sectores da economia, sem imaginar que os custos elevados pudessem "saturar" as suas economias.
No outro lado do planeta a CHINA a cada dia assume-se como um verdadeiro "dragão" da economia global, com a conquista das empresas chinesas de novos mercados com os seus preços baixos, a mão-de-obra barata que o País oferece, uma forte revolução nas índustrias textil e alimentar que vai "sufocando" alguns colossos.
Cá entre nós admite-se que a actual recessão da Economia dos EUA não terá um grande efeito sobre a economia de Moçambique. Recentemente a economista do Standard Bank, Yvonne Mhango disse em Maputo que o impacto da crise do mercado dos Estados Unidos da América “vai ser limitado” para Moçambique, pois as exportações da Ásia estão a aumentar, que a China vem aumentando os seus negócios com Moçambique e com África e que, como a economia Moçambicana não é dependente da norte americana, não há motivo para alarme. Mhango defedeu ainda que apenas dois por cento do total das exportações moçambicanas são para os Estados Unidos, daí que não se preveja um impacto severo ao nível de Moçambique.
Aquela economista disse ainda que a África do Sul é que sofrerá com a recessão norte americana pois tem uma economia dependente dos EUA, no entanto a grande questão que se coloca é que Moçambique depende muito da economia sul africana e uma recessão económica na Africa do Sul afecta a região.
Só esperamos que a recessão da economia norte americana não se transforme em depressão, como a que ocorreu entre 1929 e 1933. Pelo Menos em Moçambique, o crescimento económico vivamente saudado pelo FMI e Banco Mundial, foi uma realidade em 2007, pese embora o primeiro trimestre de 2008 tenha sido obstruído pelos choques do lado da oferta causados por calamidades naturais.
Será que esta nova tendência da ordem económica mundial vai colocar em causa os contemporrâneos modelos de crescimento económico, que apresentam um prognóstico pessimista para os países mais pobres?
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