Os transportadores dos semi-colectivos, vulgo "chapa 100" (não confundir com Chapa100) , através da sua Confederação, a Federação Moçambicana dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO), acabam de propor ao governo o agravamento das tarifas de passagem dos actuais 5,00 mt/7,50 mt para 12,50 a 14,5o mt por passageiro.
A subida dos preços de combustiveis é a principal causa desta reacção dos transportadores que, segundo alegam, estão a carregar o "fardo" dos sucessivos aumentos nos preços dos combustíveis há bastante tempo. Por outro lado, a transportadora pública já anunciou que vai agravar as tarifas dos actuais 4,50 mt para 5,00 mt apartir do póximo dia 1 de fevereiro, alegando igualmente a subida dos preços dos combuistíveis e o aumento do valor dos custos de exploração dos TPM (Transportes Públicos de Maputo).
O Povo não ficou para trás: O Bairro da Matola J, na província do Maputo, acordou em alvoroço ontem quando um grupo de transportadores semicolectivos de passageiros, da rota Matola “J”Mavoco, decidiu alterar a tarifa de passagem de 5 para 7.50 meticais, segundo o Jornal Notícias.
Ainda segundo aquele órgão de informação, a medida não foi bem acolhida pelos utentes, na sua maioria pequenos agricultores, que foram amotinar-se na terminal exigindo a redução do valor. Essa manifestação levou os “chapeiros” a pararem com a actividade e dezenas de pessoas a ficarem privadas daquele serviço.
Para os manifestantes, não se justifica que de uma hora para outra os transportadores alterem a tarifa porque os utentes daquela via não possuem muitos recursos para sustentar as viagens.
Alguns "analistas" já apontam para uma negociação que possa culminar numa tarifa de 10,00 mt por passagem após a negociação entre os tranportadores e o Governo, tomando em consideração o salário mínimo nacional, que ronda aos 1.700,00 mt.
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