Blog do jovem economista e politico Basílio Muhate - o canto onde o país real, as teorias e as políticas economicas se cruzam. Rabiscando a Economia de Moçambique.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Tráfico de Crianças em Moçambique, Religião, Sensassionalismo em alguma imprensa ou Mal Entendidos ?
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Tarifa dos "Chapa 100" afectam o Povo e a economia Moçambicana
O Povo não ficou para trás: O Bairro da Matola J, na província do Maputo, acordou em alvoroço ontem quando um grupo de transportadores semicolectivos de passageiros, da rota Matola “J”Mavoco, decidiu alterar a tarifa de passagem de 5 para 7.50 meticais, segundo o Jornal Notícias.
Ainda segundo aquele órgão de informação, a medida não foi bem acolhida pelos utentes, na sua maioria pequenos agricultores, que foram amotinar-se na terminal exigindo a redução do valor. Essa manifestação levou os “chapeiros” a pararem com a actividade e dezenas de pessoas a ficarem privadas daquele serviço.
Para os manifestantes, não se justifica que de uma hora para outra os transportadores alterem a tarifa porque os utentes daquela via não possuem muitos recursos para sustentar as viagens.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Conjuntura Económica e Financeira da Primeira semana de Janeiro em Moçambique
Os preços de alguns produtos básicos na cidade de Maputo, com destaque para o frango vivo, a batata-reno, carne de vaca e carapau, apresentaram uma tendencia de redução, depois da aceleração da inflacção verificada verificada na quadra festiva.
O Banco de Moçambique aponta no seu comunicado 01/2008 (1ª Fonte) para uma depreciação do metical face ao Dólar norte americano, provavelmente devido à elevada inflacção registada em finais de Dezembro último. Contudo as tendências de Davos, onde decorre o Fórum Económico Mundial, mostram uma direcção contrária da moeda americana.
Uma outra fonte nacional (2ª fonte consultada) aponta que o açucar branco, ovos importados, batata importada, farinha de trigo nacional, arroz extra nacional, frango congelado importado, farinha de milho nacional e cebola importada são aqueles cujos preços reduziram, não além dos 5% nos mercados de Maputo.
Por outro lado a minha 3ª fonte (23/01/08) aponta que a Cidade de Maputo registou na presente semana uma redução na oferta de produtos agrícolas comparativamente a semana passada e que nos últimos sete dias houve apenas entrada de milho adquirido em Manica e amendoim importado da Republica da África do Sul (RAS).
A questão que se coloca é: Quem é que manda na gestão de informação sobre os mercados económicos e financeiros em Moçambique. É necessário que se pense em melhorar as capacidades e a coordenação institucional entre os agentes (pelo menos os formais) que divulgam dados, por forma a que os investidores não fiquem tontos.
Banco Mundial elogia Moçambique na luta contra pobreza
Segundo o mesmo estudo, a maioria dos moçambicanos, mesmo os mais pobres, está a conhecer melhorias nas suas condições de vida, graças a rendimentos mais elevados e à posse de mais bens domésticos. O Banco Mundial destaca as áreas de serviços, agricultura e sobretudo da educação como as que conheceram significativos avanços.
O Banco Mundial sublinha no estudo que uma das grandes conquistas foi a frequência escolar ter aumentado significativamente entre 1997 e 2003, especialmente entre as famílias pobres e a diferença nas taxas de matrículas escolares entre raparigas e rapazes no ensino primário estar rapidamente a desaparecer, ultrapassando os velhos preconceitos sobre o interesse em educar as raparigas.
Redacção
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Forum Económico Mundial 2008 - Encontro da economia Global
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Posição de Moçambique no Ranking da Transparência Tnternacional
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
O Administrador de Palma, em Cabo Delgado e a moeda nacional
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Agricultura no Patio da Escola Industrial de Maputo ??
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Preço do arroz importado cai em alguns mercados depois da quadra festiva
Fonte: Quente-Quente nº 652
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Dr. Castel-Branco e o Desenvolvimento Economico em Moçambique
sábado, 12 de janeiro de 2008
Banimento de Músicas: Faz Parte da Revolução Cultural
quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Paquistão e Kenya: Lugares Perigosos do Mundo
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
ALGUMAS MÚSICAS MERECEM BANIMENTO
A PRESIDENTE do Conselho Superior da Comunicação Social (CSCS), órgão com a missão de regular as mensagens transmitidas pela imprensa nacional, Julieta Langa, é de opinião que algumas músicas emitidas na “media”, particularmente na rádio e televisão públicas, deviam simplesmente ser eliminadas por colocarem em questão aspectos morais de certos sectores da sociedade.
“Há músicas que simplesmente não deviam passar. Aqui não há grande diferença como quando tu escreves um artigo (jornalístico) que incita a violência ou ao tribalismo, actos com consequências muito nefastas. Não pode ir ao público” , disse a fonte, falando à AIM sobre os conteúdos das músicas emitidas pelas rádios e televisões do país nos últimos dias.
Langa reconhece, porém, a importância da contribuição dos músicos jovens moçambicanos no enriquecimento da cultura local e no resgate de valores culturais há muito esquecidos. “Com a produção desses jovens, é possível preencher emissões de rádio ou de televisão durante 24 horas, realizar festas ou outro tipo de eventos, com recurso a música exclusivamente nacional de qualidade e de todos os ritmos”.
Mas afirma que nem todos esses números musicais deviam ser tocados nos espaços da programação da rádio e televisão públicas. Igualmente - acrescentou - existem aquelas músicas e vídeos que só merecem ser difundidas em circuito fechado.
“Como por exemplo, aquelas músicas veiculando mensagens com conteúdos que mexem com a sensibilidade sociocultural, pondo em causa os valores e princípios da ideologia educativa da maior parte das comunidades do país. É necessário que os “media” comecem a classificar o seu repertório de entretenimento distinguindo, claramente, o que é meramente pornográfico, erótico, romântico interventivo ou humorístico”, disse ela.
Em entrevista a revista moçambicana mensal “Prestígio”, o músico moçambicano José Guimarães, concorda sobre a necessidade de criação de uma instituição de censura para lidar com as músicas entoadas pelos jovens.
“Temos que fazer coisas com responsabilidade. Nada de andar a vulgarizar coisas sérias”, defendeu Guimarães, um músico com 39 anos de experiência, sugerindo que algumas dessas músicas devem ser tocadas apenas em discotecas.
Para Julieta Langa, o necessário não é exactamente uma instituição de censura, mas a (re)definição de parâmetros estabelecendo o que deve ser tocado e o momento apropriado da programação para o efeito, considerando a visão de todos os sectores da sociedade.
“As rádios e televisões devem guiar-se pelos princípios de pluralismo e da diversidade do público para quem servem, justificou a presidente do CNCS, vincando que maior responsabilidade recai sobre os órgãos públicos, Rádio Moçambique e Televisão de Moçambique, por estes emitirem os seus programas para todos os grupos sociais de quase todo o país.
Segundo ela, a Rádio Moçambique, por exemplo, já teve parâmetros do género no passado, sendo necessário uma simples questão de os recuperar e actualizá-los. Esta aposta seria fácil para a emissora pública nacional porque ainda existem os profissionais que implementaram estes parâmetros no passado.
A fonte avança a hipótese de os profissionais terem abandonado esses parâmetros por recearem ser considerados antidemocráticos e ultrapassados, caindo, porém, no erro crasso de permitir tocar todo o tipo de músicas sem olhar para o impacto que isso pode causar na formatação de comportamentos sociais e culturais da sociedade.
Mas a solução desse problema não depende apenas da ‘boa vontade’ das rádios e televisões. A Lei de Imprensa estabelece que o CSCS tem como algumas das atribuições, agir na defesa do interesse público e velar pelo respeito da ética social comum.
O CSCS é competente para abordar aspectos musicais, como parte das emissões, quando sejam difundidas nos media. Apesar de reconhecer que na generalidade a lei prevê estas competência, Langa afirma não haver regulamentos aprovados pelo Governo para orientar actividade do CSCS e permitir-lhe uma actuação sistemática e proactiva.
Igualmente, ela diz não existir capacidade técnica (em termos de equipamento especializado para captação de emissões) para realizar este trabalho, bem como é preciso haver coordenação com outros sectores de actividade, como é o caso de organismo ligados à área cultural.
“Vamos intervir quando houver meios para a instalação efectiva da capacidade necessária para o cumprimento da nossa missão constitucional. Desde a sua criação, o Conselho ainda não beneficiou da necessária atenção do Governo, como, por exemplo, para a sua profissionalização, definição do perfil dos seus membros”, referiu Langa.
Segundo ela, actualmente, os membros do CSCS encontram-se numa situação de conflitos de interesse, porque muitos deles continuam sendo jornalistas no activo.
“´É preciso uma harmonização regional da legislação que deve governar o Conselho. Há muita coisa que precisa de ser vista com atenção, por exemplo a definição de políticas a serem adoptadas para que o CSCS seja de facto uma instituição socialmente relevante”, desabafou a fonte.
Mas, com esses mesmos problemas, o CSCS já teve intervenções de vulto no passado, tendo tomado várias decisões, dentre as quais a paralisação da emissão de alguns itens publicitários considerados impróprios para o consumo do público. “No mandato anterior, do qual também fui presidente, houve um volume assinalável de intervenções do que a actual produção…”
“De facto durante esse tempo o CSCS foi visível e unido. Os seus membros eram activos e tinham uma vontade enorme de trabalhar. As pessoas dedicavam-se e tiveram muita paciência e esperança na resolução dos problemas que desde lá até dificultam de forma dramática o nosso trabalho”, referiu ela.
MUHAMUD MATSINHE, da AIM
Fonte: Noticias 09/01/2008 - (Fotos editadas aleatoriamente)
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Barak Obama, Hillary Clinton et all, no campo de batalha de New Hampshire
Produtos sensíveis à integração regional na SADC (!!??)
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
3º Trimestre de 2007: PIB, metical e inflacção registaram crescimento
domingo, 6 de janeiro de 2008
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Estudos Economicos e Financeiros - Moçambique
TURISMO - Parceiros investem 300 milhões USD
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
O Ciclo Vicioso das Cheias
Será que todos anos temos que nos deparar com operaçoes de resgate ? Se já se sabe de antemao que a abertura das comportas nos países vizinhos e as chuvas provocam cheias no País nestas alturas, porque é que nao se criam condiçoes tais como a abertura de lagos artificiais para escoar essas águas, criar mecanismos de levar a agua das cheias para zonas com escassez do precioso líquido.
Já é tempo de pensar-se em Moçambique ter reservas de água, para evitar cheias periódicas e previsíveis. Ademais o INGC nao tem que ser apenas "bombeiro" de calamidades, mas também deve criar condiçoes para que elas, quando previsíveis, sejam controladas.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
2008 será pior do que 2007, considera Dlakhama (??????)
'Nós, a RENAMO, estamos contra essa decisão, porque Moçambique não está preparado para entrar na integração regional. Moçambique não tem uma classe económica empresarial preparada para competir nem sequer com a da Suazilândia, um país pequeno da região austral de África', afirmou Dhlakama.'
Estes argumentos de Dhlakama podem ser até aceitáveis para quem vê as coisas de forma bastante linear. Moçambique tem uma classe empresarial em condições de competir ao nível da região. É evidente que a Africa do Sul é um país muito mais desenvolvido em relação a Moçambique, mas em relação a outros países da região poderá balancear-se a competitividade.
Agora é preciso saber bem qual é a preocupação de Dhlakama: se trata-se de uma questão de legitimidade política da decisão de guebuza ou de uma questão macroeconómica, nada de andar a confundir a opinião pública com palavreado.
Para Dhlakama, 'Moçambique deveria travar a sua entrada [neste organização], mesmo por 10 ou 15 anos. A sua entrada ia depender do desenvolvimento. Afinal, o que nos move a entrar?'. 'Quando se adere a uma organização é para se aproveitar alguma coisa e Moçambique não vai aproveitar, passando apenas a vender produtos de outros países'.
Travar a entrada por 10 ou 15 anos? Será que Este indivíduo tem plena consciência daquilo que diz ou apenas diz por dizer? ... Enfim, uma entrada em derrapagem e um despiste político de inicio de temporada do Lider da Renamo que nem aponta sequer um aspecto positivo registado em 2007 no País.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Benvindo 2008
Hoje em uma ronda pla cidade de Maputo, o movimento e ambiente estava calmo...
Folhei o único jornal que encontrei em circulação, o notícias, e vi em destaque que o comercio livre iniciou hoje na SADC, no âmbito da integração regional , que o Burocratismo continua o desafio para este ano, na óptica do Presidente Armando Guebuza, na sua mensagem do fim do ano.
Vi também em desaque o alerta para a possibilidade de Cheias e que Kibaki tomou posse como PR Queniano, dentre outros assuntos.
Dei uma volta pelos blogs nacionais e vi que muitos dos bloguistas, depois de passadas cerca de 16horas desde o início de 2008, continuam a Txilar ou a ressacar da passagem de ano... !!!
Espero um ano de muita debate a reflexão... tanto nos meus rabiscos, assim como no Mozonline, forrum de todos os Moçambicanos !!!
Abraços e um bom ano !!