Realiza-se em Maputo de 14 a 15 de Maio próximo a Reunião Anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), uma plataforma onde irão a debate alguns dos principais assuntos ligados a economia Africana, mais concretameneno que toca aos financiamentos ao desenvolimento, à gestão da eventual crise alimentar mundial, as alterntivas entre o investimento em pequnas e médias empresas ou nos conceituados mega-projectos de desenvolvimento africano.
As finanças rurais vão também ser objecto de análise nesta reunião do BAD, um dos grandes problemas que o continente enfrenta é a fraca poupança e investimento nas zonas rurais, aliádo ao fraco crédito ao sector agrícola, o que faz com que a agricultura não tenha um suporte institucional muito forte. Isto faz-nos relembrar os os "agricultral household models", ou seja modelos de agricultura familiar, onde os produtores são simultaneamente empregados, consumidores e empresários na mesma propriedade, mas a sua eficiência depende muito dos excedentes agrícolas e de uma série de factores como as finanças rurais, os incentivos, etc.
O jornal noticias refere que o BAD decidiu que parte da distribuição dos seus resultados líquidos deverá ser alocada para a aquisição de fertilizantes, num esforço visando incentivar o incremento da agricultura, em virtude de os países do continente estarem a sofrer os efeitos da crise internacional de alimentos.
Mas o que realmente osafricanos gosariam é de melhorar as suas possbilidades de consumo, de poupança e investimento, o acesso ao crédito principalmente virado para agricultura. O Povo africano, na sua maioria, provavelmente nem sabe muito bem para que serve o BAD e qual é o efeito que esses encontros vão produzir nos seus bolsos, por isso os analistas, economistas e financeiros do continente africano devem se preocupar mais em soluções que afectem positivamente o bolso, a renda disponível dos cidadãos africanos.
O Governo Moçambicano não se pode queixar muito a esse respeito. O Fundo de desenvolvimento local (os 7 milhões de meticais que são alocados aos distritos de Moçambique) constitui uma primeira iniciativa tomada ploGoverno de Armando Guebuza. Pese embora a princípio não se soubsse ao certo o que fazercom o dinheiro e como gerí-lo, o valor foi alocado, estava lá, na posse do Distrito. Depois gradualmente foram-se compreendendo as formas e fins de utilização do valor.
Portanto, o Governos africanos, em alguns momentos devem ser mais interventivos na economia, mas intervenções que visem assegurar que as economias crescam, o que de certo modo contraria algumas correntes de pensamento económico.
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