Blog sobre Moçambique

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Nacionalismo Vs. Economia Africanas actuais (visão de Moeletsi Mbeki)

Moeletsi Mbeki, Economista e empresário sul-Africano, lançou recentemente a obra Arquitectos da pobreza, um livro onde o autor apresenta a sua visão em relação ao nacionalismo africano, olhando para o actual cenário das economias africanas, com maior ênfase para o seu país, a áfrica do Sul e para o Zimbabwe.

Segundo Mbeki, o continente africano continua preso a fase mercantil do capitalismo e o nacionalismo africano teve a contradição de ver o seu inimigo (o colonialismo neste caso) como um modelo. Mbeki toma como exemplo, em entrevista a um jornal sul Africano, o nacionalismo Afrikaner que odiava o imperialism britânico e que logo de seguida modldou-se à imagem do imperialism, o mesmo acontecendo com o Congresso Nacional Africano (ANC)

O Black Economic Empowerment Segundo Mbeki, provocou diferenças salariais expressivas entre os membros do Governo e as massas sul africanas, gerando desigualdades geradas pelas contradições so sistema social causadas pela herança do nacionalismo sul-africano.

Ainda Segundo Moeletsi Mbeki, o colonialismo africano não criou economias industriais (provavelmente o Economista Moçambicano Carlos Nuno Castel-Branco um dia nos fale sobre o tema) e os nacionalistas africanos destruiram a pouca actividade industrial existente, socorrendo-se do Zimbabwe actualmente com uma industria em colapso.

Ainda sobre a Africa do Sul, Mbeki considera que o seu país tem sido excessivamente consumista e importador nos últimos anos, o que está a causar desemprego, o que poderá levar a desindustrialização da África do Sul

Na sua entrevista, Mbeki defende que “Precisamos de pôr mais dinheiro na educação. A China, por exemplo, produz 600 000 engenheiros por ano. Repare para o número de revisores oficiais de contas (ROC) Africanos: nos últimos 15 anos formámos 1 000 ROC, mas um número considerável de ROC negros Sul-Africanos não foram formados cá. Este país não está a formar a sua força de trabalho. Julgamos que podemos viver da nossa riqueza mineral.

Comentário:

A entrevista de Moeletsi Mbeki, que pode ser lida aquihttp://i.ixnp.com/images/v6.1/t.gif em versão portuguesa provavelmente seja importante para percebermos um pouco mais da economia sul-africana e do Zimbabwe em particular, mas era importante que tentassemos fazer alguma ligação destas abordagens com a economia Moçambicana, e com o Nacionalismo Moçambicano.

Será que o capitalismo tomou conta dos nacionalistas Moçambicanos no pós-independencia ? Após a independência nacional a 25 de junho de 1975, foi instituido no país um regime que advogava a propriedade públicahttp://i.ixnp.com/images/v6.1/t.gif ou colectiva e administração dos meios de produção e distribuição de bens e uma sociedadehttp://i.ixnp.com/images/v6.1/t.gif caracterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos com um método mais igualitário de compensação socialistahttp://i.ixnp.com/images/v6.1/t.gif , cuja base de sustentação política e económica se viria a degradar progressivamente até à abertura feita nos anos de 1986-1987, quando foram assinados acordos com o Banco Mundialhttp://i.ixnp.com/images/v6.1/t.gif e FMIhttp://i.ixnp.com/images/v6.1/t.gif, ditada pela crise económica em que o País se encontrava e pela guerra de desistabilização política e económica que durou cerca de 16 anos.

O Banco Mundial indica aquihttp://i.ixnp.com/images/v6.1/t.gif que o prolongado conflito resultou na destruição da infraestrutura económica e social do país, na deslocaçao maciça da população e perturbação da actividade económica. O país recém independente herdara, do seu passado colonial, uma economia altamente dualista, sendo pequeno o número de moçambicanos preparados para desempenhar funções governamentais, profissões liberais ou actividade commercial. As condições sociais eram das piores do mundo: a expectativa de vida à nascença estava calculada ern 41 anos, a taxa de alfabetismo só atingia 7%, e a populaçao era étnica e linguisticamente heterogénea. Face a estes obstáculos, O Governo resolveu enveredar por um planeamento central da economia e descurou a promoção de uma classe ernpresarial e o enquadramento institucional necessário para uma economia de mercado.

Moçambique não teve um Black Economic Empowerment , mas diferentemente do Zimbabwe e da África do Sul, muito cedo fez as nacionalizações e muito se escreveu sobre isso. Pode-se ver um texto interessante sobre as Nacionalizações em Moçambique aquihttp://i.ixnp.com/images/v6.1/t.gif.

Efectivamente tal como no caso advogado por Moeletsi Mbeki, é importante um grande investimento público na educação em Moçambique, particularmente no ensino tecnico-profissional, aliás o colonialismo não deu oportunidade aos Moçambicanos de se formarem muito menos especializarem.

Aguardo comentários sobre possiveis o paralelismo que possa existir entre a crítica ao nacionalismo africano de Moeletsi Mbeki e a visão dos Moçambicanos sobre o Nacionalismo Moçambicano e a sua comparação ao actual regime económico em vigor.

sábado, 27 de junho de 2009

Ainda Sobre a Revolução Verde - como impulsionar em Moçambique ?

Aproximadamente dois terços da população do Continente Africano sustenta-se em pequenos campos agricolas que muitas das vezes falham em produzir alimentos suficientes para o auto-sustento das próprias familias.

Estive a ler Dwyer Gunn no New York Times, onde aponta que Europa, América e Asia tiveram suas "revoluções verdes" que resultaram no aumento da produtividade, o que permitiu que os pequenos agricultores enviassem os seus filhos para estudarem nas grandes cidades o que não está a acontecer no continente Africano.

Ainda segundo Gunn um recente relatório de Desenvolvimento do Banco Mundial conclui que para as pessoas mais pobres, o crescimento do PIB originado da agricultura é cerca de quatro vezes mais eficaz no aumento da renda das pessoas em situação de pobreza extrema do que o crescimento do PIB proveniente de fora do sector.

Robert Paarlbeg, autor de Starved for Science: How Biotechnology Is Being Kept Out Of Africa, aborda sobre o investimento em agricultura por parte dos Governos africanos e das ONG´s com início na década de 80. Este autor, essencialmente, refere-se que há um distanciamento em áfrica de uma agricultura baseada na Ciência, que faz sentido nos países ricos onde a ciência já deu muita produtividade à agricultura. Mas esta abordagem é perigosa quando arrastada para África onde muitos agricultores continuam encurralados na pobreza porque não têm acesso à Ciência.

Assim, independentemente dos métodos escolhidos, algo terá de ser feito para aumentar a produção alimentar entre os pequenos agricultores em África ou o meio ambiente vai sofrer. Em qual das opções teremos que alinhar ? Vamos aumentar os rendimentos agrícolas em terras já cultivadas, ou a combinação de baixos rendimentos e aumento populacional irá forçar pequenos agricultores a devastar florestas virgens e cultivar. Ou será que os Países doadores deverão colocar de lado os seus subsídios ao sector no continente Africano ?

Leia aqui um pouco da experiência do Vizinho Malawi na agricultura nos últimos anos.

Que outras possibilidades existem para se impulsionar a Revolução verde em Moçambique e em África ?

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Revolucao Verde em Mocambique - Agro-Economista Firmino Mucavel lanca criticas

A Revolucao verde em Mocambique, na optica do Economista Firmino Mucavel, produz investimentos pouco significativos pois, segundo argumenta, existe confusao entre mecanizacao e tractorizacao, pois alguns decisores de politicas agrarias resumem a revolucao verde a aquisicao de tractores novos, ignoraando a pesquisa, a inovacao, a experimentacao, a tecnologia e a extensao.
o Agro-Economista Mocambicano defende ainda que o financiamento a agricultura deve ir muito alem dos investimentos em infra-estruturas e vias de acesso, mas sim deve haver investimento na tecnologia.
um outro aspecto levantado por Mucavel numa palestra orientada em Maputo, com o tema "Revolucao Verde como Opcao de Desenvolvimento Agrario: o Caso de Mocambique", e a necessidade de os jovens assumirem a dianteira no mundo dos negocios, apontando que nao se pode fazer a revolucao verde com empresarios de 61 anos de idade,

Bom, o Dr Firmino Mucavel fez uma abordagem tipica da sua forma de estar entanto que economista agrario, provavelmente os decisores de politicas agraria em Mocambique estejam a concentrar mais os seus discursos pela necessidade que vem na priorizacao de tractores para o pais, em relacao a tecnologia por exemplo, no entanto afigura-se pertinente a colocacao de alguns ingridientes ao debate sobre a revolucao verde.

por exemplo em relacao ao financiamento a revolucao verde, o debate vai muito alem da discussao entre o financiamneto ao investimento em tractores ou em tecnologias, ou ainda em vias de acesso aos mercados agricolas, mas inclui os moldes em que este financiamento acontece e a disponibilidade do mercado financeiro Mocambicano para investimentos neste sector. Provavelmente em relacao ao financiamennto a agricultura seja importante chamar a responsabilidade o investimento publico, o papel do Estado Mocambicano .

A equacao da revolucao verde em Mocambique tem varias variaveis e incognitas, e ha um aspecto que ninguem ou poucos fazem referencia: O INVESTIMENTO EM CAPITAL HUMANO COMO BASE PARA A REVOLUCAO VERDE. O discurso de aposta no ensino tecnico-profissional criou uma forte espectativa no seio da sociedade Mocambicana nos ultimos 6 anos pois este ramo da educacao constitui um dos principais pilares na luta contra a pobreza. Hoje as escolas tecnicas agrarias que seriam o motor da revolucao verde, ainda carecem de meios basicos de funcionamento em todo o Pais. Por exemplo, o Instituto agrario de Boane, que tive a oportunidade de visitar e conversar com os alunos, tem carencias elementares que colocam um ponto de interrogacao a qualquer agente do sector da agricultura. Os estudantes do final de curso nao sabem na pratica o que e um tractor nem como funciona e nem para que serve, nao sabem lidar com a terra, nunca experimentaram tecnicas basicas de agricultura, os campos do instituto, onde os estudantes poderiam ensaiar algumas tecnicas, sao autenticas matas subaproveitadas, os estudantes fazem estagios profissionais na Bananalandia, uma empresa agricola privada, em tarefas que nada ou pouco tem a ver com a sua formacao. isto e um pequeno exemplo de uma escola tecnica de agricultura que esta localizada a sensivelmente 30 Km da cidade de Maputo.

O investimento no ensino tecnico-profissional e fundamental, deve ser pratico se se pretende imprimir a revolucao verde. Os jovens sem uma boa preparacao nao vao fazer revolucao nenhuma, sem meios e sem o investimento publico e privado dificilmente podera fazer-se alguma revolucao verde. Por isso ficamos preocupados quando se coloca a carroca a frente dos bois depois de este tempo todo. nunca e tarde !

Basilio

Ps: Se o Dr Mucavel se cruzar um dia com estes escritos, ou lhe chegarem as maos, gostaria de saber um pouco mais da sua experiencia no NEPAD, as boas praticas e os projectos ou iniciativas ao nivel do continente africano que o NEPAD proporcionou ou proporciona. Tirando algumas palestras em que participei, nao tive a oportunidade de partilhar das iniciativas geradas pelo NEPAD. Aguardo que um dia o prezado Professor Mucavel nos transmita a experiencia.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O jovem economista Marc Melitz

Marc Melitz é um jovem economista norte americano, actualmente considerado o melhor jovem economista daquele País. Melitz tem vários working papers úteis para estudantes de economia e não só, onde debruça-se sobre ciclos de negócios, mercado de trabalho, comércio internacional, industrialização, política monetária entre outros.
Actualmente em mudança de Universidade, Marc Metitz desenvolveu o modelo "Melitz Model", um modelo industrial dinámico que incorpora a produtividade da firma ao modelo monopolístico de Krugman (1979), o Modelo de Melitz (2003) considera um universo de países simétricos, um factor (trabalho) e uma indústria, mas este pode ser estendido para uma abordagem de países assimétricos.
Greg Mankiw, Professor de Economia de Harvard, escreve sobre Melitz.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

AMECON: Ninguem quer assumir os destinos da Associação Moçambicana de Economistas (??)

No passado dia 22 de Janeiro fiz um post intitulado "AMECON: Economistas Moçambicanos entre a coragem e a incerteza ?". Neste post eu dizia que:
O AVISO nº 02/CE/2008 da Comissão Eleitoral da Associação Moçambicana de Economistas (AMECON) publicado no jornal notícias de 21/01/2009 praticamente exorta os Economistas Moçambicanos a assumirem de uma vez por todas o rumo que se pretende dar à AMECON pois, só com a força de todos economistas Moçambicanos é possivel construir um futuro mais promissor e fazer da Associação um forte parceiro na erradicação da pobreza absoluta, mas o facto é que parece-me que ninguem quer arriscar-se a candidatar-se para os órgãos sociais, ou seja, para liderar os destinos da AMECON.
Parece que a exortação da AMECON não surtiu efeito desejado junto da classe dos economistas Moçambicanos. O aviso indicava que Abril seria o mês das Eleições para os novos órgãos da AMECON, facto que não sucedeu por falta de candidaturas até ao presente momento, segundo o comunicado que se segue que poderá ser encontrado na página web da própria AMECON:
AMECON - Associação Moçambicana de Economistas
INFORMAÇÃO/COMUNICADO

Os Órgãos Sociais (Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Conselho de Direcção) da AMECON reuniram-se no dia 24 de Fevereiro de 2009 para analisar a questão relacionada com a ausência de candidatos para a Direcção da AMECON.
A actual Direcção através da Comissão de Eleições convocou eleições para dia 15 de Abril de 2008 não tendo sido realizada por falta de candidatos. Nessa sessão da Assembleia-geral foi decidido que se deveria dar mais tempo e convocar novas eleições passados dois meses. Na sessão seguinte também não houve candidatos. Nessa altura a decisão tomada foi convocar novas eleições.
Pela 3ª vez foram convocadas novas eleições para o mês de Abril de 2009 e novamente não houveram candidatos, apesar de contactos pessoais que foram feitos.
Dada a situação prevalecente decidiu-se que a actual Direcção deveria permanecer por mais um ano enquanto procuram-se soluções. Nesse sentido, várias alternativas têm sido analisadas, nomeadamente:
Caso não haja candidatos, usar-se um método rotativo que obrigue a participação de todos os membros da AMECON;
Alteração dos estatutos prevendo situações semelhantes;
Aplicação de um sistema rotativo à semelhança do Rottary Club.
Neste contexto, solicita-se e agradece-se que todos os economistas reflictam e apresentem contribuições de como se ultrapassar a situação actual.

Maputo, Fevereiro de 2009
É um comunicado bastante lamentável num país que anualmente forma economistas, num país com condições básicas criadas para uma melhor abordagem sobre a profissão de economista, um País que já tem uma Associação de Economistas com prestígio reconhecido interna e internacionalmente, um País com economistas com crédito e mérito reconhecidos e, acima de tudo com uma nova geração de jovens economistas espalhados do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico, preocupados com a classe e com o debate sobre a economia Nacional.
Não é de bom tom fazer comparações entre duas ou mais coisas que não estejam em igualdade de circunstâncias, mas hoje é importante para os jovens economistas Moçambicanos reconhecerem o Papel de instituições como o Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) na pesquisa e investigação sobre questões de economia em Moçambique, o IESE constitui para muitos estudantes de economia e não só, uma fonte de pesquisa importantissima para os seus trabalhos do dia-a-dia. Hoje há quem considere que o IESE está a realizar o papel que a AMECON deveria estar a fazer. Até Pode ser verdade, de certa forma, mas a AMECON agrega outros grandes interesses da classe para além da investigação e pesquisa. No entanto acaba ficando ofuscada pela nova dinâmica e forte aposta na juventude prevalecente no IESE.
Mas eu continuo com um ponto de interrogação: porque é que ninguem assume a direcção da AMECON ? Incerteza? medo?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Dinâmicas da Pobreza e Padrões de Acumulação Económica em Moçambique

Já estão disponíveis na página do IESE as comunicações apresentadas na Conferência do IESE. São comunicações importantes que contribuem significativamente para o debate sobre a pobreza e o desenvolvimento de Moçambique.
Vale a pena visitar este link com as comunicações da Conferência do IESE para aqueles que se preocupam com questões económicas e sociais em Moçambique, investigadores, Académicos, estudantes, profissionais e muito mais podem buscar informação relevante nestas comunicações.

Banco de Moçambique - Indicadores do Sector Externo 2008

As transacções externas de Moçambique com o resto do Mundo mostram que os grandes Projectos de desenvolvimento continuam a ter um papel de destaque nos saldos do comércio externo. segundo o Banco de Moçambique, as exportações totais de bens cresceram em 10% em 2008 relativamente ao ano anterior, impulsionadas pelas exportações da economia que não os grandes projectos. O Alumínio (MOZAL) e a Energia Eléctrica têm um grande peso nas exportações Moçambicanas (cerca de 60% do total das exportações de bens em Moçambique), no entanto as exportações desses bens são relativamente menores em relação ao ano anterior.
A queda do preço do aluminio no mercado internacional e o decréscimo da quantidade de energia exportada para o vizinho Zimbabwe contribuiram significativamente para esta redução do peso da exportação destes bens.
Por outro lado há a destacar o aumento das exportações de Tabaco, Gás e combustíveis (bunkers) em Moçambique. O Tabaco devido ao aumento das vendas impulsionado pela Moçambique Leaf Tobacco (MLT) em Tete, e ao aumento do preço do tabaco no mercado internacional.
Em relação às importações, Moçambique regista um aumento das mesmas segundo o Banco Central, com destaque para o aumento das importações de combustíveis, cereais, automóveis e diversa maquinaria. É importante destacar o aumento da importação de viaturas ligeiras e pesadas pelos sectores privado e público.
Em relação ao Investimento Directo Estrangeiro (IDE), em 2008 registou-se um acréscimo com destaques para empresas dos sectores de Agricultura e produção animal, Industria transformadora, Transportes, Armazenagem, Comercio, Indústria extractiva e sector financeiro.
Dos principais paíes investidores em Moçambique destaca-se a África do Sul, que continua a ser pelo terceiro ano consecutivo o maior investidor , seguido da Suiça, Brasil, Holanda, Maurícias, Áustria, Índia, França, Macau e Tanzania.
Este estudo apresentado pelo Banco de Moçambique é últil na medida em que fornece informação estatística sobre o comportamento da balança de pagamentos em Moçambique, ou seja do saldo das importações e exportações. No entanto é importante que a autoridade Monetária Moçambicana continue a buscar inputs que permitam cobrir mais empresas Moçambicanas em inquéritos do género, particularmente no sector do turismo, que contribui significativamente para a balança de pagamentos, e não só, é importante que o sector privado, e as empresas importadoras e exportadoras de bens e serviços colaborem com o Banco Central para uma melhor informação pública sobre os indicadores do sector externo.