ELEIÇÕES NA AMECON EM ABRIL
O AVISO nº 02/CE/2008 da Comissão Eleitoral da Associação Moçambicana de Economistas (AMECON) publicado no jornal notícias de 21/01/2009 praticamente exorta os Economistas Moçambicanos a assumirem de uma vez por todas o rumo que se pretende dar à AMECON pois, só com a força de todos economistas Moçambicanos é possivel construir um futuro mais promissor e fazer da Associação um forte parceiro na erradicação da pobreza absoluta, mas o facto é que parece-me que ninguem quer arriscar-se a candidatar-se para os órgãos sociais, ou seja, para liderar os destinos da AMECON.
Diversas tentativas já foram feitas no sentido de elegerem-se novos corpos sociais da AMECON, em Assembleias Gerais Extraordinárias sempre adiadas por vários motivos, dentre os quais se destaca, na minha óptica, a falta de candidaturas para assumirem os destinos dos órgãos da AMECON nos próximos tempos. No aviso em referência a Comissão Eleitoral refere que as eleições para os novos Corpos Sociais para o Biénio 2009-2011 terão lugar na 1ª Quinzena de Abril de 2009.
Das conversas informais com economistas membros da AMECON, ex-colegas da Faculdade de Economia da UEM, alguns académicos, empresários e dirigentes Governamentais, todos eles economistas ou gestores, e do pouco tempo em que convivo com a AMECON, sinto que há algum receio de errar ou falhar quando se fala na AMECON, há um cepticismo em relação ao ambiente interno, onde possivelmente haja linguagens que não sejam permitidas, haja escolas de pensamento económico previlegiadas, haja resistência a mudanças e a aceitar que jovens economistas Moçambicanos tenham alguma coisa a opinar, haja ideias pre-concebidas sobre as quais emitir opiniões diferentes significa criar um afastamento de uma linha "ideológica" invisível, etc.
Por outro lado vejo na AMECON um sentimento de inconformismo dos órgãos actuais, porque muita coisa pode e poderia ter sido ser feita, e muitas vezes falta colaboração de um ou outro membro, e depois há aqueles que só querem entravar o processo de crescimento da AMECON, e esses não são poucos.
Espero que desta vez haja coragem, principalmente por parte da geração mais jovem, para assumir desafios em relação ao futuro da Associação Moçambicana de Economistas, de modo a que o País tenha uma classe de conomistas mais interventiva e que dê uma maior colaboração nas decisões de políticas de desenvolvimento e crescimento económico.
A AMECON já está em condições para passar para um debate mais intenso em relação a sua continuidade e aumento do número de membros, começar a admitir-se, a médio ou longo prazo, a criação da "ORDEM DOS ECONOMISTAS DE MOÇAMBIQUE", debater e fazer uma reflexão profunda sobre a introdução da carteira profissional do economista Moçambicano como forma de a AMECON contribuir na formação profissional dos economistas, reflectir-se sobre a participação da AMECON na elaboração, avaliação e homologação dos cursos de economia em Moçambique, juntamente com o Ministério da educação e com as instituições do ensino superior; Fazer uma maior ligação entre AMECON e as faculdades de economia e gestão em Moçambique, e com os respectivos núcleos de estudantes, dentre outras coisas.
Tudo isto é possível, mas para tal é preciso desfazer-se das incertezas e do medo, e assumir -se os desafios que se impõem, aceitando a diversidade e, mais do que ninguem, uma geração de jovens economistas é que está em melhores condições objectivas de fazer a viragem na AMECON, dado o actual contexto em que ela se insere.
Basílio Muhate
O AVISO nº 02/CE/2008 da Comissão Eleitoral da Associação Moçambicana de Economistas (AMECON) publicado no jornal notícias de 21/01/2009 praticamente exorta os Economistas Moçambicanos a assumirem de uma vez por todas o rumo que se pretende dar à AMECON pois, só com a força de todos economistas Moçambicanos é possivel construir um futuro mais promissor e fazer da Associação um forte parceiro na erradicação da pobreza absoluta, mas o facto é que parece-me que ninguem quer arriscar-se a candidatar-se para os órgãos sociais, ou seja, para liderar os destinos da AMECON.
Diversas tentativas já foram feitas no sentido de elegerem-se novos corpos sociais da AMECON, em Assembleias Gerais Extraordinárias sempre adiadas por vários motivos, dentre os quais se destaca, na minha óptica, a falta de candidaturas para assumirem os destinos dos órgãos da AMECON nos próximos tempos. No aviso em referência a Comissão Eleitoral refere que as eleições para os novos Corpos Sociais para o Biénio 2009-2011 terão lugar na 1ª Quinzena de Abril de 2009.
Das conversas informais com economistas membros da AMECON, ex-colegas da Faculdade de Economia da UEM, alguns académicos, empresários e dirigentes Governamentais, todos eles economistas ou gestores, e do pouco tempo em que convivo com a AMECON, sinto que há algum receio de errar ou falhar quando se fala na AMECON, há um cepticismo em relação ao ambiente interno, onde possivelmente haja linguagens que não sejam permitidas, haja escolas de pensamento económico previlegiadas, haja resistência a mudanças e a aceitar que jovens economistas Moçambicanos tenham alguma coisa a opinar, haja ideias pre-concebidas sobre as quais emitir opiniões diferentes significa criar um afastamento de uma linha "ideológica" invisível, etc.
Por outro lado vejo na AMECON um sentimento de inconformismo dos órgãos actuais, porque muita coisa pode e poderia ter sido ser feita, e muitas vezes falta colaboração de um ou outro membro, e depois há aqueles que só querem entravar o processo de crescimento da AMECON, e esses não são poucos.
Espero que desta vez haja coragem, principalmente por parte da geração mais jovem, para assumir desafios em relação ao futuro da Associação Moçambicana de Economistas, de modo a que o País tenha uma classe de conomistas mais interventiva e que dê uma maior colaboração nas decisões de políticas de desenvolvimento e crescimento económico.
A AMECON já está em condições para passar para um debate mais intenso em relação a sua continuidade e aumento do número de membros, começar a admitir-se, a médio ou longo prazo, a criação da "ORDEM DOS ECONOMISTAS DE MOÇAMBIQUE", debater e fazer uma reflexão profunda sobre a introdução da carteira profissional do economista Moçambicano como forma de a AMECON contribuir na formação profissional dos economistas, reflectir-se sobre a participação da AMECON na elaboração, avaliação e homologação dos cursos de economia em Moçambique, juntamente com o Ministério da educação e com as instituições do ensino superior; Fazer uma maior ligação entre AMECON e as faculdades de economia e gestão em Moçambique, e com os respectivos núcleos de estudantes, dentre outras coisas.
Tudo isto é possível, mas para tal é preciso desfazer-se das incertezas e do medo, e assumir -se os desafios que se impõem, aceitando a diversidade e, mais do que ninguem, uma geração de jovens economistas é que está em melhores condições objectivas de fazer a viragem na AMECON, dado o actual contexto em que ela se insere.
Basílio Muhate