A Companhia aérea LAM acaba de adiquirir mais uma aeronave para melhorar a prestação do serviço de transporte aéreo no País. Está de parabéns a companhia por esta aquisição que vai certamente preencher a lacuna que antes existia.
Pena é o facto de a AIR CORRIDOR já não estar a operar devido aos problemas alegadamente técnico-financeiros que aquela companhia observou, e que se foram agravando com o passar do tempo. Se a Air Corridor ainda estivesse operacional seria uma mais-valia.
É importante que haja incentivo, por parte do Governo, para o Surgimento de novas companhias aéreas alternativas em Moçambique pois, onde há concorrência, o consumidor final também sai beneficiado. Mas a concorrência tem que ser leal, tem que permitir que os agentes operem de acordo com as regras do jogo do mercado de transporte aéreo e que não hajam mãos-externas que só pensam nos seus próprios bolsos.
Muitos Moçambicanos de média e baixa renda, com a entrada no mercado de transporte aéreo da Air Corridor, puderam viajar de avião, o que para muitos deles além de constituir um previlégio, constitui um balão de oxigénio nas suas poupanças. A Air corridor, com os preços atractivos que oferecia, levou a que a LAM também reduzisse os preços das passagens aéreas, e quem saiu a ganhar foram os viajantes.
Por outro lado a concorrência ajuda na melhoria da prestação dos serviços, no cumprimento dos horários dos voos, nas relações públicas e no marketing em geral, o que pode não ser totalmente verdadeiro numa situação de competição imperfeita. É preciso que Moçambique tenha um mercado concorrencial e políticas mais desenvolvimentistas de transporte aéreo e terrestre, principalmente no actual contexto de integração de economias regionais e global, sob pena de a própria LAM ficar "abafada" por forças externas.