Um estudo publicado por Christopher Epigg, da University of New Mexico, supõe que a distribuição mundial da capacidade cognitiva é determinada, em certa medida, pela variação na intensidade de doenças infecciosas. O estudo sugere ainda que, um ser humano em desenvolvimento terá dificuldade em construir um cérebro e lutar contra as doenças infecciosas, ao mesmo tempo, pois ambas são tarefas metabolicamente muito caras. Para o efeito o estudo usou medidas de quociente de inteligência média nacional (QI). As doenças infecciosas continuam a ser o mais poderoso desgastante de QI médio nacional .
O Estudo é interessante, pois coloca Moçambique como um dos países mais afectados, com um Quociente de inteligência (QI) médio de 64 pontos, numa lista de 192 países. Na parte inferior da lista de inteligência média (QI) está a Guiné Equatorial, seguida por Santa Lúcia, Camarões, Moçambique e Gabão. Estes países possuem igualmente o maior índice de doenças infecciosas. No topo da lista dos países com a maior inteligência média estão Cingapura, seguida pela Coréia do Sul, China e Japão. Estes países apresentam níveis relativamente baixos de doença. A lista dos países incluídos no estudo podem ser encontradas aqui.
Pode-se com este estudo concluir que a inteligência dos Moçambicanos está a ser negativamente afectada pelas doenças que constituem nossos principais problemas de saúde pública (malária, tuberculose, Hiv-sida, etc), e por esse motivo os Moçambicanos gastam mais energias em saúde, que deviam ser usadas em outros sectores, o que afecta negativamente a nossa inteligência ?