Blog sobre Moçambique

terça-feira, 19 de agosto de 2008

FACIM 2008 - Feira Internacional de Maputo


A FACIM 2008 - Feira Internacional de Maputo (Maputo International Fair) decorre na capital da República de Moçambique de 1 a 7 de Setembro de 2008, sob o lema “O Ponto de Encontro dos Homens de Negócios”. Mais de 10 Países, Maioritariamente Africanos.
Organizada anualmente pela SOGEX – Sociedade Gestora de Exposições, Feiras e Congressos, a FACIM 2008 pretende aumentar o número de participantes, com maior destaque para os participantes a nível nacional.
Não há dúvidas que a FACIM constitui uma "montra" para parcerias entre homens de negócios nacionais e estrangeiros, numa altura em que na SADC já vigora a zona de comércio livre, o que vai provavelmente criar novos ciclos económicos na região.
A Q&A considera que a FACIM 2007 superou as expectativas em relação ao ano anterior com 860 expositores que ocuparam uma área de 16000 metros quadrados, cerca de 41.000 visitantes e a expectativa de 17,9% no aumento do volume de negócios gerados, que deve atingir 600US$ milhões.

Fontes da Organização indicam que os melhores expositores serão galardoados nesta 44ª Edição da FACIM.
Estes são dados que existem, mas é preciso recordar que muitos pensaram que a 43ª Edição da FACIM em 2007 fosse a última nos moldes físicos em que o recinto da Feira de encontrava. Projectou-se a reabilitação das instalações da FACIM para tornar o local mais atractivo para os expositores, no entanto não se sabe porque é que a reabilitação da FACIM não arrancou, mas certamente deve ser devido a questões financeiras ou de tramitação.
Mas é preciso reter que muitos investidores procuram espaços mais atractivos, com uma maior dinâmica que vá de acordo com a imagem que pretendem transmitir dos seus produtos. A FACIM tem uma estrutura e um design fabricado há mais de 30 anos, que actualmente tem alguma dificuldade de responder cabalmente às especificações de uma feira internacional de gabarito.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Fundo de Iniciativas Locais - os 7 milhões


Não há dúvidas de que os 7 milhões de meticais alocados aos desenvolvimento dos Distritos em Moçambique, através do Fundo de desenvolvimento Local, constituem uma forte alavanca para que ao nível local se façam sentir os efeitos da descentralização que o governo Moçambicano está a levar à cabo e se criem condições para o incremento do rendimento disponível dos cidadãos residentes nas zonas rurais.

Por outro lado, não é menos verdade que o fundo de desenvolvimento local de Moçambique constitui um fenómeno novo o que causa dificuldades inerentes à sua gestão por parte dos agentes envolvidos na utilização dos 7 milhões, nomeadamente os Governos e Conselhos Consultivos distritais (CCD´s) e locais e os beneficiários de empréstimos. Este fundo, ainda considerado por muitos analistas como algo novo no seio dos Moçambicanos, ainda está por alcançar o nível desejado do ponto de vista de gestão e de produção de resultados ao nível dos distritos.

Logo após a aprovação deste fundo, e com a criação dos CCD, órgãos constituídos por pessoas influentes ao nível Distrital, que deliberam sobre a aprovação ou não de empréstimos para levar à cabo projectos de investimento ao nível do Distrito, muito pouco se sabia ao nível distrital sobre como utilizar aqueles 7 milhões de meticais. Esta situação, que estava aliada à fraca capacidade de formação dos CCD´s em termos de análise e gestão de micro-projectos de investimento, levou a uma situação em que foram alocados valores para fins diferentes, nomeadamente a construção de escolas, centros de saúde, casas de administradores distritais, reabilitação de ruas, construção de pontes, combra de mobiliário diverso, etc.

Estas iniciativas não eram de todo más para os Distritos, mas constituiam uma má alocação dos fundos pois o Governo Central já prevê orçamentos anuais para estas iniciativas acima descritas. Foi necessário investir na formação dos membros dos CCD´s em matérias ligadas à gestão dos fundos. Foi igualmente necessário que o Chefe do Estado, ARMANDO EMÍLIO GUEBUZA, durante a Presidência Aberta que efectua anualmente, circulasse pelo País com um discurso de educação aos órgãos locais. Em 2007 o Presidente da República andou pelos distritos a explicar à população que o Fundo de Desenvolvimento Local não era senão para a PRODUÇÃO DE COMIDA E DE TRABALHO. Esta mensagem , por incrível que pareça, comecou a ser melhor compreendida após a Presidencia Aberta de 2007 e o cenário de gestão e utilização dos 7 milhões mudou de figurino, com maior prioridade para a produção de comida e geração de postos de trabalho.

Actualmente surge um novo dilema: os empréstimos concedidos aos produtores de comida e postos de trabalho estão a registar reembolsos muito aquem do desejado. Isto significa dizer que as associações solicitam junto do CCD empréstimos para levar à cabo iniciativas, mas depois a capacidade de devolução dos valores é fraca, o que dificulta a concessão de novos empréstimos. Mas o problema de fundo é que as pessoas e associações que pediam empréstimos provavelmente não tinham consciência clara da necessidade de reembolso.

Mais uma vez em Presidência Aberta 2008, o Presidente Armando Guebuza volta ao moçambique real, aos distritos, para mais uma vez explicar aos Moçambicanos que O DINHEIRO DOS 7 MILHÕES É PARA SER DEVOLVIDO e que DINHEIRO NÃO SE DÁ. Mais uma vez a voz de comando da Nação tem que deslocar-se às bases para fazer passar uma acção de formação em gestão de finanças que podia ser prefeitamente feita ao nível provincial ou mesmo distrital.

Isto também demonstra a necessidade de os Moçambicanos ganharem uma maior consciência sobre o ramo empresarial e financeiro. O empreendedorismo não é apenas parte de discursos dos grandes políticos e empresários mas deve ser transmitido a todos os Moçambicanos da mesma maneira e intensidade que se fala da auto-estima e do combate à pobreza.

A minha grande expectativa é que no próximo ano 2009 o Presidente Guebuza tenha que visitar o País para fazer o balanço de um mandato de governação que estará no fim, e não para dizer que o valor dos 7 milhões devolvido não é lucro de ninguem, mas para ser reinvestido noutras iniciativas locais.

Imagem tirada aqui

sexta-feira, 25 de julho de 2008

GESTAO ESTRATEGICA - FAZER DO EMPREGADO O PRINCIPAL CLEINTE*

FAZER DO EMPREGADO O PRINCIPAL CLEINTE DA EMPRESA*
Sobre uma realidade no mundo empresarial

Por: Bruno Almeida - Consultor

Todos os dias ouvimos dizer que o nosso PIB cresceu em tanto porcento. Claramente que tudo tem uma razão de ser… e hoje venho aqui para falar da necessidade de valorizar os factores responsáveis por este crescimento.

Como economista teria que associar este factor ao investimento directo estrangeiro, redução das importações, surgimento de novos postos de trabalho, incremento das exportações “oxalá fosse do nosso caju”… Mas como Gestor e líder não posso parar por ai, tenho que ir mais longe, existe um recurso que deve ser sempre objecto de análise em todas as vitórias por nós alcançadas, o executor “HOMEM”

Quem nunca ouviu ou leu frases como as que se seguem:
“…. Vestir a camisola…”
“A imagem de uma organização é o rosto dos seus Empregados”
… E tantas outras que se fosse para citá-las levaríamos “uma eternidade”
Eis a explicação
Nos dias de hoje, de qualidade total e de competição sofisticada, o recurso essencial para criação de riquezas/poder/liderança é a informação. O que muitas organizações estão a perceber é que não basta tratar bem o cliente que vem a procura de seus produtos ou serviços. Encarar o empregado como um cliente interno, proporcionando sempre a sua satisfação e bem-estar, é hoje uma regra básica em qualquer Organização preocupada em aperfeiçoar a sua capacidade de competir.
Um exemplo claro de Organizações que se aperceberam deste factor, são os partidos políticos, em que viram a necessidade de transformar seus membros/militantes em aliados na luta para agradar, manter e atrair novos membros (clientes).
Caros empresários sigam exemplo, com os que movem massas, valorizam pessoas, descentralizam o poder e olham o factor humano como a chave para eficiência e sucesso.
Estas mudanças não são só para nós no 3º mundo, os “hiper desenvolvidos” já se aperceberam disso e estão trabalhando nesse sentido.
Em qualquer País, à medida que a concorrência se torna mais dura, fica cada dia mais difícil fazer produtos totalmente diferentes, já que qualquer inovação é imitada por outras empresas. Dessa forma, os empregados tornam-se os maiores aliados, ou seja, não são transformados em algo que eles não são, mas sim, tirar deles o melhor que possuem.
Imaginem se as nossas empresas investissem na criação de um ambiente onde o empregado é tratado como cliente preferencial, de modo a estimular um sentimento de cumplicidade – “o vestir a camisola”, não receberíamos esses e-mail semanais de desabafo dos trabalhadores como vemos vivendo, desde que a Internet deixou de ser luxo para os menos favorecidos (bem hajam forças que continuemos atrás das tecnologias).
Claro que esta prática (que chamamos Marketing Interno ou Gestão Estratégica de Recursos Humanos) como qualquer outra, tem os seus custos e neste sentido algumas práticas são identificadas, modificando posturas dos gestores e objectivos empresariais.
Uma empresa só vai transformar o mercado, só vai conquistar clientes, só vai fidelizá-los, se todo o pessoal interno entender qual é o seu papel neste processo e perceber que, se ocorrerem erros, quem vai perder são eles.
Portanto, invistam nos seus colaboradores, dêem lhes autonomia, poder de decisão, porque quem ganha com isso é a Organização como um todo. O empregado motivado é que atende as necessidades e supera as expectativas dos clientes. Não pensem vocês que a motivação vem só dos bons salários, é necessário ter:
Política de Remuneração: Salários e Benefícios;
Possibilidade de tomada de decisão, liberdade e autonomia
Oportunidade de carreira: gestão de desempenho e possibilidade de crescimento;
O empregado deve ser incentivado a resolver problemas. Ele só não vai resolver se for um problema que ele não sente segurança para tal. Os gestores de sucesso querem que todos resolvam os problemas, porque se assim não for, primeiro, acumula tudo em um só e, segundo, o problema demora a ser resolvido.
Dedicado a todos aqueles que não têm tido tempo de espreitar pelo buraco do conhecimento das evoluções no mundo empresarial e para todos os que aspiram pelo conhecimento e aprendizado contínuo.
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* Titulo adaptado; texto original do Jovem Consultor empresarial Mocambicano Bruno Almeida

domingo, 20 de julho de 2008

MOZ Economia – entre ser estagiário e mendigo !!

Adaptado de um email recebido.

Interessante análise dos fatos à luz da administração / gestão de negócios; ou da geração prática de grana, mola, taco, dinheiro! Não sei se é para rir ou para chorar...


1. Um semáforo ou sinal de trânsito comum muda de verde para vermelho, em média, a cada trinta segundos (trinta segundos ele fica vermelho e outros trinta no verde);

2. Desta forma, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para pedir e conseguir 1 MT, o que dará 60 MT por hora (60 minutos x 1 = MT 60,00);

3. Caso o mendigo “trabalhe” o que trabalha um empregado comum, 8 horas por dia e 25 dias por mês, em um mês conseguirá 12000 meticais (25 x 8 x 60 = MZM 12.000,00);

Meu Deus! Será que as contas estão malucas? Será isto um absurdo?Analise e Veja se é Possível
  1. Conseguir 60,00 MT por hora parece ser bastante razoável para quem está no semáforo, já que, quem dá dinheiro aos mendigos muitas vezes dá mais que 1 Mt, às vezes, dá 5 ou 10 Meticais e até notas de 20 ou 50 Mt;

  2. Mas, vamos supor que o mendigo consiga somente a metade do que pensamos, ou seja, 30 MT por hora. Com isto ele teria 6000.00 Mt no fim de cada mês, que é mais do que o salário mensal de muitos estagiários;

  3. Tem mais. Quando o mendigo consegue uma nota de 20,00 Mt (e acontece!), ele pode se dar ao luxo de repousar tranqüilamente debaixo de alguma árvore por mais algumas mudanças do sinaleiro de trânsito, com o detalhe de que nenhum chefe vai encher o seu saco por causa disto.;
Bem, até agora, é tudo teoria. Como seria no mundo real?

  1. Tendo em vista as intrigantes informações obtidas até agora, fui entrevistar um profissional do ramo, uma senhora que pede esmolas num semáforo perto do Cinema Xenon. Perguntei quanto ela ganhava por dia. Você consegue imaginar o que ela respondeu?

  2. As conclusões anteriores estão quase certas. A mendiga disse que ganha entre 30 a 40 Meticais. Vamos dizer que sejam 35 por hora, que (com 25 dias por mês) da uma renda mensal de quase 7.000 MT/Mês. O detalhe importante é que ela falou que não precisa ficar lá 8 horas por dia para conseguir este valor.

Sintetizando ou resumindo a história:

Senhores estagiários, fica comprovada a melhor viabilidade do ramo da mendicidade frente ao trabalho como estagiário. Portanto, larguem já esta porcaria mal remunerada que estão fazendo e corram para disputar as vagas no semáforo ou sinaleiro mais próximo

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Rabiscos sobre a Faculdade de Economia da UEM

Hoje decidi escrever um pouco sobre a faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane. Não para trazer um novo debate académico, mas para rabiscar sobre aquela faculdade, desde os caloiros, que nos primeiros anos de faculdade deparam-se com a inesquecível Professora de Economia, a Dra Maria Isabel Munguambe, um exemplo de dedicação ao ensino metódico que a academia Moçambicana devia seguir, dentre tantos outros por este País.

Também passei pelas mãos da Dra Isabel Munguambe, na qualidade de estudante. Uma professora de mão cheia. Foi minha professora de Introdução à Economia Política. Quem já passou pela Faculdade de Economia da UEM na época do pós independência anos deve compreender o facto de eu começar este rabisco citando a Dra Isabel Munguambe.

Mas também não se pode passar pela faculdade de economia e não conhecer nomes de economistas professores como o Dr. Salomão Munguambe, Ex-Ministro das Finanças do Governo Moçambicano, o Dr. Lourenço Veniça de Introdução à Gestão, o Dr Angelo Macuacua, que foi meu professor de Contabilidade e actualmente é Vice-Reitor da UEM, a Dra Miquelina Menezes, actual Presidente da Associação Moçambicana de Economistas, o Dr Carlos nuno Castel-Branco, Pesquisador que dirige actualmente o IESE, Constantino Marrengula, actual Director para a docencia da Faculdade de Economia, Armindo Nhabinde, docente de economia monetária, Domingos Muconto, entre outros que se destacam pelo trabalho que vão realizando na em prol do economista do futuro.

Não me esqueci dos Drs Artur Gobe, Gildo, Neves, Manoela Sylvestre, Paulo Mole (Econometria) e do Dr José Chichava (economia de moçambique ufff...tão fácil mas tão difícil). Também encontras-te com eles lá na faculdade.

Quem passar pela faculdade de economia da UEM vai cruzar-se com esses professores e outros durante a sua "estadia", vai também saborear a Biblioteca da Faculdade (agora há uma biblioteca Central, na foto), que lá vai tentando facer face à demanda de manuais pelos estudantes. Tem também lá um núcleo de Estudantes, o NEFE, do qual eu fui um dos membros fundadores e Primeiro vice-Presidente do Núcleo, que na altura tinha como Presidente o José Macoola Cossa.

Ainda há muito por fazer para os estudantes no campo da investigação e pesquisa, das actividades extra-curriculares, das parcerias com instituições economicas e financeiras na área de estágios e inserção no mercado de trabalho de formandos, na realização de intercâmbios estudantis com outras instituições.

Do ponto de vista da docência, tal como em várias faculdades e universidades deste País, ainda nota-se algum fraco aproveitamento escolar em algumas cadeiras, não se sabe se por metodologia de ensino ou, como dizem alguns, porque os estudantes estão cada vez mais preguiçosos.

Enfim, é o primeiro rabisco sobre a faculdade de economia da universidade eduardo mondlane, oportunamente irei continuar com este rabisco sobre aquele local ... vale a pena falar dele !!

Bem haja faculdade de economia da UEM!!!

domingo, 13 de julho de 2008

ESTRATÉGIA DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL ESTÁ A FALHAR !

Se um País tem uma estratégia de emprego e formação profissional a falhar, significa que existe uma perspectiva futurista bastante preocupante, tanto do ponto de vista de redução dos índices de desemprego, principalmente para os jovens, tanto de cumprimento daquilo que é uma das apostas do Presidente Armando Guebuza que é a criação da riqueza por via do empreendedorismo e do auto-emprego.

Recentemente a Sra Abiba Tamele, Directora do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional de Moçambique (INEFP), veio a público afirmar que a estratégia de emprego e formação profissional de Moçambique está a falhar.

O Problema afecta a milhões de Moçambicanos. Os jovens formam-se nas escolas técnico-profissionais e não encontram postos de trabalho, não têm facilidades de acesso ao crédito para iniciar uma actividade económica, e geram-se casos de criminalidade e outros males sociais. O empreendedorismo juvenil em Moçambique está “encravado” pela falta de uma “alavanca” financeira subsidiada.

O INEFP já reconheceu que a estratégia de emprego, uma das principais preocupações dos Moçambicanos, em particular os jovens, está a falhar, o que já representa um passo importante para alterar o cenário. Passam-se cerca de 2 anos deste o lançamento desta estratégia que vai até 2015, o que pode permitir que o governo Moçambicano ainda tome em consideração a alteração deste cenário.

O INEFP devia encomendar um estudo para apurar dados que lhe são necessários para o seu trabalho. Moçambique precisa de ter uma informação estatística eficiente sobre o mercado de trabalho. Ninguém sabe dizer ao certo qual é a taxa de emprego ou desemprego em Moçambique ou quando é que se fez um estudo completo sobre o mercado de emprego em Moçambique.

Um instituto de emprego deve ter ao menos uma relação de instituições de formação técnico-profissional existentes no País e a capacidade de anualmente obter dados sobre a disponibilidade de novos formados em diferentes áreas técnicas para, dai saber que necessidades o País tem em termos de formação profissional.

Pode também ser criado um sistema de gestão que permita que todas as admissões ao mercado de trabalho pelo Governo e sector privado sejam reportadas ao Ministério do Trabalho e INEFP, de modo a que haja mais dados sobre quantas pessoas entram para um novo posto de trabalho em Moçambique.

Descentralizar a área de formação Profissional

Um dos maiores problemas que o INEFP actualmente enfrenta é o facto de o Instituto, consciente da sua capacidade de formação de técnicos, ainda não assumiu a descentralização da área de formação profissional que lhe compete, facto que representaria uma mais-valia para aquela instituição.

É importante que o INEFP estabeleça parcerias com instituições de formação técnico-profissional e que estas efectivamente desempenhem um papel chave na formação profissional ou ainda, como muitos defendem, é preciso que o INEFP passe a responsabilidade desta ares, sob forma de acordo de parceria, a uma outra instituição que possa faze-lo sendo subsidiada pelo estado.
Os números que anualmente são divulgados relativos à formação profissional do INEFP são ínfimos do ponto de vista das necessidades do País, e esse cenário tem que ser alterado.

O Desemprego nos jovens

A falta de dados estatísticos fiáveis sobre o emprego não permitem uma boa análise desta situação em Moçambique, mas pode-se afirmar categoricamente que mais de 50 % dos jovens Moçambicanos não têm um emprego formal, percentagem essa que vem aumentando nos últimos anos.

Por isso recomenda-se às autoridades da tutela a realização de um estudo da situação do jovem no mercado de trabalho em Moçambique, que pode juntar esforços do Instituto Nacional de Estatística (INE), do INEFP e do Próprio Ministério da Juventude e Desportos (MJD).

Ninguem discutiria tanto se num estudo se chegasse a conclusão de que uma parte significativa dos jovens Moçambicanos vive em condições de pobreza absoluta, com enormes dificuldades para estudar e trabalhar.

O esforço feito em Moçambique em termos de políticas públicas que beneficiem a juventude apresentam resultados que ainda se mostram insuficientes para gerar novos postos de trabalho e o segmento juvenil é o mais afetado por essa situação. É preciso que se mude este cenário.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Assembleia Geral Extraordinária na AMECON

AMECON
ASSOCIAÇÃO MOÇAMBICANA DE ECONOMISTAS

Rua Mateus sansão Muthemba, n° 452, R/C – Maputo – Moçambique
Telefone n° 21 485307 – Fax: 21 492739 – Email:
amecon@tropical.co.mz


CONVOCATÓRIA


São por este meio convocados todos os membros da AMECON – Associação Moçambicana de Economistas, para a Assembleia Geral Extraordinária a ter lugar no dia 08 de Julho de 2008, pelas 17:30 horas, na sede da AMECON, sita na Rua Mateus Sansão Muthemba, n° 452, R/C, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Eleição de Novos Corpos Sociais para o biénio 2008 - 2010;
2. Diversos.

Se até meia hora depois da hora marcada para o início da Assembleia não houver quorúm a mesma será realizada com o número de membros presentes.


Maputo 03 de Junho de 2008

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O Presidente da Mesa da Assembleia
Joaquim Ribeiro de Carvalho
ADENDA: A Assembleia Geral da AMECON ficou adiada para o dia 17 de Julho de 2008, em Maputo.