Blog sobre Moçambique

terça-feira, 24 de março de 2009

Sobre a Crise Financeira Internacional (Primeira-Ministra Luísa Diogo na AMECON)

A Economista Luisa Diogo, Primeira-Ministra Moçambicana, apresentou numa Palestra organizada pela AMECON, as oportunidades e desafios que se impõem à economia Moçambicana face à crise financeira internacional. Desta vez, a Primeira Ministra assumiu inequivocamente que Moçambique não tem meios de ficar alheio à crise.
Esta nova abordagem da economista Luisa Diogo, na sua qualidade de Primeira-Ministra da República de Moçambique, vem demonstrar claramente que o Governo Moçambicano está gradualmente a visualizar a crise financeira internacional de forma mais sincronizada em termos de desafios e oportunidades, e vai-se forjando uma abordagem conjunta em relação às medidas fiscais, monetárias e cambiais a serem tomadas em face ao abanão que afecta as economias mais fortes do mundo, em particular a banca.

Uma economia como a Moçambicana, que depende em mais de 50% do financiamento externo dificilmente poderá ficar alheia à oscilações macroeconómicas no resto do mundo, ou à variações profundas nas taxas de juro ou de câmbio nos mercados dominantes da região (eg. África do Sul) e do Mundo (eg. EUA). A médio e longo prazo os efeitos fazem-se sentir.
Segundo a Primeira-Ministra, há uma prespectiva de crescimento económico em Moçambique entre os 5% e 6% no presente ano, segundo as projecções do Banco de Moçambique e, caso isso não aconteça haverá uma necessidade de reajustamento da economia.

Em relação ao sistema financeiro Moçambicano aponta-se o fortalecimento da supervisão bancária e adópção de medidas de política monetária e cambial que assegurem a estabilidade financeira e uma variação cambial que promova exportações.
Em relação a este ponto é preciso olhar para as variações cambiais do metical em relação ao Dólar Norte Americano e ao rand de Janeiro a Março de 2009. Mesmo com a injecção de cerca de 270 milhões de dólares norte americanos no mercado durante o ano de 2008, observa-se, por um lado a apreensão do sector privado nacional em relação à escassez de dólares no mercado, e por outro lado uma variação da taxa de cãmbio de 25mt/usd para cerca de 26,9mt/usd de Janeiro a Março corrente.
Promoção de Habitos de Poupança - Recentemente em Conferência de imprensa, o Porta-voz do Governo Moçambicano, Luis Covane disse que o índice de poupança em Moçambique situa-se entre os 10% e 12% (baixo índice), contra os 25% desejados . Procurei buscar alguns dados sobre o PIB e as suas componentes no INE e encontrei este documento que faz referência a alguns dados oficiais sobre consumo e investimento/poupança em Moçambique que podem ajudar-nos a compreender melhor o fenómeno.
Mas a questão Mantêm-se: como estimular a poupança das familias Moçambicanas num contexto de crise financeira internacional?
Evidentemente que a expansão da rede bancária até as zonas rurais é uma grande contribuição pois aumenta a capacidade de resposta ao investimento interno, Mas e depois ? quem vai fazer as poupanças nesta nova rede de Balcões bancários espalhados por todo o País ? são os investidores locais, são os cidadãos ? Então é necessário acompanhar esta expansão da rede bancária com uma expansão e gestão do fundo de desenvolvimento local alocado aos distritos pelo governo moçambicano, sob pena de termos bancos comerciais e um fundo de desenvolvimento a concorrerem de forma desajustada ao nível dos distritos. talvés seja esta uma das razões para o receio da banca comercial em apressar-se aos distritos em contextos de crise, sem a prévia negociação com o governo.
O grande debate sobre o Desafio do salário Mínimo em Moçambique, aliado ao mercado de emprego é um assunto que não deve ser ignorado pelo grupo criado pelo Governo moçambicano para fazer face à crise financeira . O grupo constituído pelos Ministros das Finanças, Planificação e Desenvolvimento, Agricultura, Indústria e Comércio e com a Participação do governador do Banco de Moçambique tem a missão de olhar igualmente pelo mercado de emprego, que envolve o sector privado, os sindicatos e o próprio governo na busca de um equilibrio do salário mínimo. A título de exemplo os sindicalistas já vieram a publico defender que a cesta básica de um trabalhador Moçambicano está avaliada em cerca de 5.000Mt/mês = 200 USD/mês, no entanto actualmente o salário mínimo ronda aos 1900Mt/mês = 74,5 USD/mês. O grupo tem que analisar com cautelas os efeitos da crise sobre a produtividade de mão de obra nos mega-projectos nacionais.
Apesar de ter ficado impressionado em relação à visão macroeconomica apresentada pela chefe do Governo Moçambicano, é importante, (e acredita-se que chegar-se-á a esse ponto) que o Governo se concentre em medidas mais específicas de reacção e procurem alcançar o consumidor final. Queria ter ouvido mais a Primeira-Ministra a falar sobre os desafios e as oportunidades para os CIDADÃOS Moçambicanos face à crise financeira internacional, como é que os seus bolsos são directamente afectados e que oportunidades podem encontrar no dia-a-dia, para os consumidores, para os pequenos e médios contribuíntes da economia Nacional que são aos milhares. Queria também ouvir um pouco mais sobre o estimulo à poupança nas zonas rurais em particular, onde a agricultura de subsistência é a actividade dominante das familias. Penso que o tempo não foi suficiente.
Há que reconhecer e dar a devida vénia a um aspecto, um desafio lançado pela Primeira-Ministra, Luisa Diogo aos economistas Moçambicanos. É necessário que os economistas Moçambicanos façam a análise em relação a crise financeira internacional, principalmente a nível sectorial, em particular à AMECON. Moçambique carece de debate mais aberto, profundo e participativo sobre a sua economia protagonizado por economistas Nacionais, principalmente os académicos e investigadores. O debate ainda está reduzido a um grupo muito restrito de economistas Moçambicanos. o debate académico crítico e construtivo poderá constituir uma plataforma para que o governo e outros actores e agentes busquem subsídios teóricos e práticos para facer face ao mercado.
Basílio Muhate

terça-feira, 17 de março de 2009

Dicas Sobre como fazer face à crise Financeira Internacional

Crise Financeira – Algumas dicas sobre como fazer face.

Estive a tentar buscar algumas ideias sobre como colaborar com os pequenos empresários e empreendedores Moçambicanos a fazerem face a crise financeira internacional. Como é que se pode reduzir os riscos económicos em fases de crise ? Uma boa alternativa seria buscar serviços de consultoria financeira junto de instituições ou pessoas especialistas para o efeito, Por outro lado pode imprimir esta página, sentar-se a secretária ou a Beira-Mar e começar a preparar-se

1. Construir e manter a sua posse de dinheiro (liquidez)

A Falência das pessoas não se deve às dividas totais que possuem, mas sim ao facto de esquecerem-se dos pagamentos que devem às instituições financeiras que, após algum tempo, tomam medidas contra os empresários tais como o encerramento dos seus negócios.

Em termos simples, isto significa que o pequeno e médio empresário deve ter dinheiro “confortável” em mão, para poder fazer face a situações. Se o empresário ou empreendedor ou a sua esposa perder o emprego, ou os negócios não estarem a correr bem, o indivíduo deve ser capaz de recorrer a este dinheiro “confortável” para manter a energia, a água e o telefone, capaz de abastecer o automóvel, e de se alimentar. A Experiência desta poupança não livra o empreendedor do setress da crise, mas poderá efectivamente ajudar a aliviar os momentos difíceis até ultrapassar-se a fase menos boa.

O Dinheiro “confortável”, a que também chamam de fundos de emergência, deve ser guardado preferencialmente em contas de poupança capitalizadas, ou seja, que rendam juros. Não misture o seu fundo de emergência com as suas contas ancárias regulares pois poderá ser tentado a investir e gastar o dinheiro em outros fins. A Razão é que o propósito deste dinheiro não é crescer nem fazé-lo rico. É apenas para fazer face as suas contas correntes quando você está “apertado”. É o último recurso.

2. Manter seguros de saúde, de vida, de deficiência, e outros seguros

Durante as crises muitos optam por cortar algumas despesas correntes que são consideradas menos importantes. Para alguns indivíduos os seguros são várias vezes sacrificados, um terrível erro que pode levar à destruição financeira. E se você ou o seu cônjuge tiverem um ataque cardíaco ou forem diagnosticadas com câncro? E se o seu filho desenvolve uma rara infecção?

Se for um indivíduo extremamente rico, com acções e títulos inesgotáveis, várias empresas, etc, o seu recurso mais importante seja a sua capacidade de trabalhar. Esta é uma ,razão que leva a que em muitos países o seguro de invalidez seja vital para os cidadãos.

3. Eliminar gastos desnecessários - E pagar com Cartão de Crédito!

Mesmo que não haja nenhuma pressão financeira sobre a pessoa, se esta acredita que há alguma probabilidade de ela ser afectada directamente pela recessão económica, então ela deverá começar a cortar alguns gastos desnecessários e procurar melhorar a liquidez. Alguem perguntaria, o que são gastos desnecessários ? Bom a intenção não é definir este conceito mas sim apontar que será preciso reduzir algumas despesas fixas mensais tais como a redução do número de revistas e jornais comprados semanalmente nas bancas, a redução daquelas compras cujo corte não afecta o nosso padrão normal de vida.

Se usa cartão de crédito, pense seriamente em parar de usá-lo. A utilização do cartão de crédito está sujeito a taxas de juro e o indivíduo pode não estar em condições de suportar os juros cobrados pela utilização do credito.


4. Expanda suas fontes de receita

O seu património líquido pode aumentar se você reduzir os gastos e gerar mais renda apartir de fontes não correlacionadas com o seu emprego convencional.

Imagine que você é um trabalhador de uma companhia de telefonia móvel e sua esposa é enfermeira. Você pode iniciar um pequeno negócio em casa apenas para produzir o suficiente para pagar a renda mensal da casa, libertando esta despesa da dependência em relação ao seu salário. É importante que os cidadãos, em particular pequenos empresários, comecem a pensar assim.

5. Use a oportunidade de comprar ativos de baixos preços

As crises e recessões em geral constituem uma boa oportunidade de compra de activos a preços baixos. Por exemplo empresas com equipas talentosas de gestão e com qualidade, com fortes demonstrações financeiras, uma boa rentabilidade sobre os capitais próprios e oportunidades de crescimento no futuro são estratégicas em momentos de crise.Itálico

sexta-feira, 6 de março de 2009

YOUNG ECONOMIST OF THE YEAR 2009 - JOVEM ECONOMISTA DO ANO 2009

JOVEM ECONOMISTA DO ANO - COMPETIÇÃO INICIOU
PARA MAIS DETALHES VISITE ESTE WEBSITE

TEMA: SERÃO AS RECESSÕES ECONÓMICAS INEVITÁVEIS ?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Estação central dos CFM a sétima mais bela do Mundo

Estação Central dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) sétima mais bela do Mundo - Maputo, Mozambique

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CRISE FINANCEIRA MUNDIAL (do debate à acção)

A crise financeira Internacional em África ainda não se faz sentir na pele de muitos como na América do Norte e na America Latina e Europa. Os números do desemprego nos Estados unidos não param de aumentar, mesmo com as iniciativas fiscais e orçamentais da administração Obama.

Cá entre nós continuamos de palestra em palestra, de seminário em seminário, de debate em debate, nos vários discursos de políticos e empresários a pregar a doutrina da crise económica mundial e suas consequências. Até que não é mau!! Os actores financeiros dos mega-projectos em Moçambique tais como a MOZAL, Areias Pesadas de Chibuto e Moma, etc, já começaram a dar avisos à navegação, e afirmam que poderão, com a crise, deitar abaixo vários postos de trabalho.

Em debate na TVM, Magid Osman Economista Moçambicano, procurou moderar o medo que muitas correntes tentam criar no seio dos Moçambicanos em relação à crise. Efectivamente o que está a faltar são acções de política fiscal e orçamental que nos conduzam a um equilibrio face à crise. É importante que o Governo Moçambicano tome medidas económicas de precaução dos efeitos da crise imeadiatamente.

A título de exemplo, medida em que as pessoas vão perdendo emprego, o salários vão baixando e a renda também, e isto levará a uma redução da capacidade de pagamento. Assim, aqueles que estiverem em divida com as instituições financeiras terão menor capacidade de cobertura da dívida. Sabe-se que o crédito mal parado em Moçambique é preocupante para vários Bancos, mas atenção que não falta muito para os Bancos atingirem o limite da tolerância com a actual crise.

Como a maior parte do financiamento é dirigido a Bens duráveis tais como habitação, construções, edifícios, automóveis, etc, os Bancos não terão outra hipótese senão a recuperação desses bens. Nos contratos de financiamento esse instrumento é claro para o caso de não cumprimento. Na América e Europa, com a crise, os Bancos estão a recuperar os bens e só no Brasil possuem cerca de 100 mil automóveis, um número em crescimento.

Este exemplo era apenas para ilustrar um dos efeitos que a crise pode trazer para os indivíduos, mas o mais importante é que ao invês de se estar constantemente a debater sobre a crise e suas consequencias e a criar correntes de pensamento contraditórias deveria estar-se já a desenvolver acções de curto, médio e longo prazo para fazer face a crise. Aqui o Governo, como regulador da actividade económica tem um papel importantíssimo, mas o sector privado nacional também deve ser mais proactivo.

Basilio

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Dia dos Namorados vs. Renda disponivel

Tenho estado a pensar nesta ultima semana sobre o efeito do Dia de Sao Valentim, ou seja, dia dos namorados, sobre os rendimentos dos jovens e sobre o mercado de flores, celulares, e outros presentes para a ocasiao. Penso tambem nos efeitos do dia dos namorados sobre a industria hoteleira e restaurantes.

Nao fiz nenhum estudo nem pesquisa para o efeito, apenas baseio-me na observacao dos factos ao meu redor. O primeiro dado e que quando se aproxima a data aumenta a procura dos bens que vamos chamar de "BENS DOS NAMORADOS". Um aumento da procura mantendo os precos constantes vai ocasionar uma escassez de bens e leva ao surgimento de filas de espera nas floristas principalmente. Como os namorados sao pouco sensiveis as mudancas no preco por estes dias (elasticidade-preco), o mercado pode aumentar a oferta e/ou simplesmente aumentar os pre;os daqueles bens.

Por outro lado os consumidores (namorados/as) tem a dificil missao de fazer poupancas suficientes de modo a chegarem ao dia de Sao Valentim ainda com algumas poupancas para o efeito, menos de 2 meses depois das despesas avultadas do final de ano e natal. O mercado por vezes tona-se ingrato para a renda disponivel (RD) do jovem Mocambicano. RD=Rendimento - Consumo. A maioria dos jovens Mocambicanos auferem um salario abaixo dos 250 USD/mes e apartir dai podem-se fazer todas as projeccoes possiveis do planeta terra e do MERCADO DOS BENS DOS NAMORADOS.

Agora fica a questao, o mercado tem solucoes a vista porque pretende faturar, mexe com os precos e quantidades mas os consumidores tem que optar dentro da sua fronteira de possibilidades de consumo. Alguem pode dar-me alguma formula para um 14 de Fevereiro rentavel e viavel para um jovem que pretende encher a sua namorada de presentes? Um amigo respondeu-me da seguinte maneira : PARA UM DIA 14 DE FEVEREIRO RENTAVEL DESFACA-SE DO MATERIALISMO E DO APROVEITAMENTO ECONOMICO DA DATA. EEQUECA O MERCADO E VIVA O AMOR NATURAL.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

AMECON: Economistas Moçambicanos entre a coragem e a incerteza ?

ELEIÇÕES NA AMECON EM ABRIL

O AVISO nº 02/CE/2008 da Comissão Eleitoral da Associação Moçambicana de Economistas (AMECON) publicado no jornal notícias de 21/01/2009 praticamente exorta os Economistas Moçambicanos a assumirem de uma vez por todas o rumo que se pretende dar à AMECON pois, só com a força de todos economistas Moçambicanos é possivel construir um futuro mais promissor e fazer da Associação um forte parceiro na erradicação da pobreza absoluta, mas o facto é que parece-me que ninguem quer arriscar-se a candidatar-se para os órgãos sociais, ou seja, para liderar os destinos da AMECON.

Diversas tentativas já foram feitas no sentido de elegerem-se novos corpos sociais da AMECON, em Assembleias Gerais Extraordinárias sempre adiadas por vários motivos, dentre os quais se destaca, na minha óptica, a falta de candidaturas para assumirem os destinos dos órgãos da AMECON nos próximos tempos. No aviso em referência a Comissão Eleitoral refere que as eleições para os novos Corpos Sociais para o Biénio 2009-2011 terão lugar na 1ª Quinzena de Abril de 2009.

Das conversas informais com economistas membros da AMECON, ex-colegas da Faculdade de Economia da UEM, alguns académicos, empresários e dirigentes Governamentais, todos eles economistas ou gestores, e do pouco tempo em que convivo com a AMECON, sinto que há algum receio de errar ou falhar quando se fala na AMECON, há um cepticismo em relação ao ambiente interno, onde possivelmente haja linguagens que não sejam permitidas, haja escolas de pensamento económico previlegiadas, haja resistência a mudanças e a aceitar que jovens economistas Moçambicanos tenham alguma coisa a opinar, haja ideias pre-concebidas sobre as quais emitir opiniões diferentes significa criar um afastamento de uma linha "ideológica" invisível, etc.

Por outro lado vejo na AMECON um sentimento de inconformismo dos órgãos actuais, porque muita coisa pode e poderia ter sido ser feita, e muitas vezes falta colaboração de um ou outro membro, e depois há aqueles que só querem entravar o processo de crescimento da AMECON, e esses não são poucos.

Espero que desta vez haja coragem, principalmente por parte da geração mais jovem, para assumir desafios em relação ao futuro da Associação Moçambicana de Economistas, de modo a que o País tenha uma classe de conomistas mais interventiva e que dê uma maior colaboração nas decisões de políticas de desenvolvimento e crescimento económico.

A AMECON já está em condições para passar para um debate mais intenso em relação a sua continuidade e aumento do número de membros, começar a admitir-se, a médio ou longo prazo, a criação da "ORDEM DOS ECONOMISTAS DE MOÇAMBIQUE", debater e fazer uma reflexão profunda sobre a introdução da carteira profissional do economista Moçambicano como forma de a AMECON contribuir na formação profissional dos economistas, reflectir-se sobre a participação da AMECON na elaboração, avaliação e homologação dos cursos de economia em Moçambique, juntamente com o Ministério da educação e com as instituições do ensino superior; Fazer uma maior ligação entre AMECON e as faculdades de economia e gestão em Moçambique, e com os respectivos núcleos de estudantes, dentre outras coisas.

Tudo isto é possível, mas para tal é preciso desfazer-se das incertezas e do medo, e assumir -se os desafios que se impõem, aceitando a diversidade e, mais do que ninguem, uma geração de jovens economistas é que está em melhores condições objectivas de fazer a viragem na AMECON, dado o actual contexto em que ela se insere.

Basílio Muhate